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- Contato Brasil, 27 de janeiro de 2025 09:45:30
( Publicada originalmente às 11h 20 do dia 22/01/2025)
(Brasília-DF, 23/01/2024) O ministro da Casa Civil, Rui Costa, que pelo foi dito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da reunião ministerial da segunda-feira, 20, irá revisar todos os atos administrativos dos outros ministros, e minstras falou nesta manhã,22, no programa Bom Dia, Ministro transmitido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) disse que informações sobre o crescimento da economia brasileira, como o aumento do emprego e da renda, e as obras espalhadas por todo o país por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), devem ser levadas de forma mais eficiente para que a população perceba os avanços.
“Nós tivemos dois anos de muito trabalho para reconstruir programas, políticas públicas e colher, eu diria, já resultados muito expressivos. Hoje nós podemos comemorar o menor desemprego da série histórica. Nós temos hoje o maior rendimento do trabalho, de quem vive do trabalho, R$ 3.314 (por mês) em média. Tivemos uma verdadeira explosão de crescimento da venda de imóveis. Tivemos 1,3 milhão de imóveis contratados. Ou seja, a população que ficou quatro anos sem ter oferta de imóveis, sem ter o programa Minha Casa Minha Vida, viu o governo reestruturar, dar incentivo à construção civil”, disse.
Ele falou mais:
“A indústria, em 2024, puxou o crescimento do PIB. Tivemos dois anos de forte crescimento da economia brasileira. Nós tivemos o maior número da história do Brasil de pessoas viajando de avião, 118 milhões de passageiros. Isso representa a confiança do povo brasileiro, a confiança do turismo. Nós tivemos o maior número de turistas estrangeiros visitando o Brasil. É importante que nós consigamos, a partir de agora, transformar todos esses dados positivos em percepção da população, em dar mais capilaridade a essas informações e que os ministros consigam rodar mais o país para poder dialogar mais com a população e dialogar mais com a sociedade”, disse o ministro.
Ele comentou a orientação do presidente Lula que “empoderou” a Casa Civil.
“Depois da reunião (ministerial) vamos fazer muitas reuniões com os secretários executivos, com os outros secretários, alertando para que cada um, antes de publicar, seja uma instrução normativa, por mais simples que pareça, nós estamos orientando: pergunte quantas pessoas isso vai impactar. É possível que aquelas pessoas que não trabalham, que não constroem o Brasil, que só querem difundir notícias falsas, aterrorizar a população com essa medida que eu estou fazendo? Se sim, por favor, passe na Casa Civil, passe na Secom e vamos montar uma estratégia de implementação dessa medida para evitar que a desinformação se espalhe”, disse
“É uma orientação e nós vamos sistematizar isso, criar uma rotina e criar alertas para que os esclarecimentos cheguem antes da publicação. A verdade tem que chegar antes da mentira. Se a verdade chega antes, a mentira vai ter que disputar o espaço com a verdade. E se a gente não comunicar antes, a mentira chega, se instala e você tem que lutar muito para desmentir aquilo”, explicou Rui Costa
Inflação alimentos
Na “conversa” com emissoras de várias regiões, o ministro da Casa Civil falou sobre uma prioridade do Governo Federal neste ano, citada pelo presidente Lula durante a reunião ministerial: a inflação dos alimentos. Segundo o ministro, o Governo Federal tem conversado com vários setores da economia para implementar medidas que reduzam os preços.
“Nós vamos fazer algumas reuniões com o ministro da Agricultura, com o ministro do Desenvolvimento Agrário, que pega as pequenas propriedades, e o Ministério da Fazenda, para a gente buscar um conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos. No final do ano passado, o presidente fez uma reunião com a rede de supermercados do país também com a mesma pauta. A rede de supermercados sugeriu algumas medidas e nós vamos implementá-las agora neste primeiro bimestre. A partir dessas reuniões, ouvindo também os produtores, buscar medidas que consigam reduzir o preço dos alimentos.
Segundo Rui Costa, a expectativa deste ano é de uma safra melhor, que não deve ser atingida pelos eventos climáticos do ano passado, principalmente no Rio Grande do Sul, o que deve contribuir para o barateamento dos alimentos.
“Essa é uma agenda importante que nós vamos monitorar e acompanhar, porque isso é fundamental para garantir o aumento do poder aquisitivo. Não adianta o salário subir se os preços sobem na mesma proporção. Você não sobe o poder aquisitivo das pessoas”, disse o ministro
Novo PAC
Ele falou sobre o que o Novo PAC já tem 40% da execução financeira.
“O PAC está numa execução boa, o que nos preocupa é a execução daquelas obras que estão a cargo dos municípios. Por quê? Porque 2024 foi um ano eleitoral e, portanto, nós divulgamos a seleção das obras nos municípios no primeiro semestre, mas todo mundo já estava lendo em ritmo pré-eleitoral, logo depois veio o período eleitoral. E nós tivemos, eu diria, uma lentidão no início dessas obras. O PAC está dentro da meta programada e nós vamos continuar intensificando”, disse o ministro, lembrando que ao assumir, atual gestão encontrou obras de mais de 80 mil casas paralisadas e 4 mil obras de educação abandonadas.
Equilíbrio fiscal
Citando como exemplo o Novo PAC, Rui Costa reafirmou o compromisso do Governo Federal com as contas públicas.
“O presidente Lula disse, desde o início de seu mandato, que não abre a mão de duas coisas fundamentais no seu governo: primeiro, promover inclusão social, cuidar das pessoas, gerar emprego e fazer investimento. Esse é um lado da moeda e o presidente não vai descuidar disso. O outro lado da moeda, e, portanto, caminha junto, de mãos dadas, com investimento, com emprego, é o equilíbrio fiscal. Porque se você não tem equilíbrio fiscal, quem paga a conta mais cara são as pessoas mais pobres. E, portanto, o presidente reafirmou e tem cumprido isso com atitudes, com ações. Só no ano de 2024, por exemplo, nós tivemos que bloquear de investimento, inclusive do PAC, de R$ 20 bilhões para manter o compromisso fiscal”, explicou o ministro
Segundo ele, ajustes no Orçamento podem ser feitos a qualquer momento. “O governo, evidente, só pode gastar aquilo que arrecada, porque senão gera inflação, gera expectativas ruins para o país. Então nós temos absoluta unidade do governo, para fazer aquilo que for necessário para garantir investimento, inclusão social e, do outro lado, equilíbrio fiscal”, disse Rui Costa
( da redação com Ag. Gov. Edição: Política Real)