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- Contato Brasil, 20 de janeiro de 2025 15:52:30
( Publicada originalmente às 21h 00 do dia 19/01/2025)
Com Euro News
(Brasília-DF, 20/01/2025). Neste domingo, 19, milhões de usuários norte-americanos não conseguiram acessar ao TikTok depois de uma lei federal ter obrigado a Apple e a Google a retirar o aplicativo das suas lojas. No entanto, as promessas de Donald Trump reverteram a situação.
O TikTok voltou a estar disponível nos Estados Unidos, depois de ter ficado inacessível este domingo. A plataforma voltou a estar disponível depois de Donald Trump ter prometido assinar, assim que tomar posse nesta segunda-feira, uma ordem executiva que permite ao grupo chinês detentor da rede social ter um prazo maior para encontrar um comprador.
O presidente eleito Donald Trump interveio rapidamente na situação, anunciando através da sua plataforma Truth Social que planeia emitir uma ordem executiva na segunda-feira para alargar o prazo de 90 dias antes de as proibições da lei entrarem em vigor.
Trump propôs também uma solução inovadora: uma empresa comum em que os EUA manteriam uma participação de 50%. A atual crise tem origem em preocupações de segurança nacional relacionadas com as raízes chinesas da ByteDance, a empresa-mãe do TikTok.
A lei, que recebeu um amplo apoio bipartidário em abril, exigia que a ByteDance cortasse os laços com as operações da plataforma nos EUA até este domingo. Os utilizadores que tentaram aceder à aplicação depararam-se com uma mensagem pop-up que dizia: “Foi promulgada uma lei que proíbe o TikTok nos Estados Unidos”.
A interrupção do serviço ocorreu mais cedo do que o previsto, uma vez que os especialistas tinham previsto que os usuários atuais manteriam o acesso até que ao aplicativo deixasse de funcionar devido à falta de atualizações.
O CEO da TikTok, Shou Chew, que deverá assistir à tomada de posse de Trump com um lugar privilegiado, agradeceu ao presidente eleito o seu empenho em trabalhar numa solução. Entretanto, surgiram várias propostas de compra, incluindo uma da Perplexity AI e outra de um consórcio de investidores liderado pela estrela de “Shark Tank” Kevin O'Leary.
A Suprema Corte dos Estados Unidos confirmou unanimemente a lei na sexta-feira, decidindo que o risco para a segurança nacional superava as preocupações sobre a limitação da liberdade de expressão dos 170 milhões de utilizadores americanos da plataforma.
O diretor executivo da rede social X, Tesla e Space X, Elon Musk, comentou que a balança não está equilibrada porque, embora defenda a não proibição do TikTok nos EUA por ser contra a liberdade de expressão, o X não está autorizado a operar na China.
( da redação com Euro News. Edição: Política Real)