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  • 08/01/2025 06h49

    Donald Trump não descarta força militar para ter controle sobre o Canal do Panamá e a Gronelândia; Trump fala em mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Donald Trump

    ( Publicada originalmente às 18h 30 do dia 07/01/2025) 

    Com agências.

    (Brasília-DF, 08/01/2025). A agência Associated Press diz que o presidente eleito dos Estados Unidos prestes a ser empossado Donald Trump não descarta a possibilidade de recorrer à força militar ou à pressão económica para tentar obter controle estratégico sobre o Canal do Panamá e a Gronelândia, considerando ambas as regiões como cruciais para a segurança e prosperidade dos Estados Unidos.

    Trump disse recentemente nas suas declarações controversas , que os EUA deveriam assumir o controlo da Gronelândia e do Canadá, tendo esta última sido sugerida horas depois do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, ter anunciado a sua demissão.

    Em declarações recentes na Flórida, o ex-presidente norte-americano afirmou: "Não posso garantir que não vamos agir em relação ao Panamá ou à Gronelândia. Ambos são essenciais para os nossos interesses de segurança económica e nacional."

    O republicano, também já referiu anteriormente sobre a possibilidade do Canadá se juntar aos Estados Unidos, mas disse que não usaria a força militar para realizar tal feito, afirmando que se basearia na “força económica”.

    Ao prometer uma “Idade de Ouro da América”, Trump disse também que iria tentar mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, afirmando que tem uma “bela sonoridade”.

    Trump também aproveitou a conferência de imprensa para dizer que o presidente Joe Biden estava prejudicando sua transição para o poder, um dia depois deste ter proibido a exploração de energia offshore na maioria das águas federais, ao recorrer à Lei da Plataforma Continental para proteger as zonas offshore ao longo das costas leste e oeste, o Golfo do México oriental e partes do Mar de Bering Norte do Alasca de futuras atividades de exploração de petróleo e gás natural.

    Esta não é a primeira vez que Trump demonstra interesse pela Gronelândia. Durante o seu primeiro mandato, em 2019, causou controvérsia ao sugerir que os Estados Unidos poderiam comprar a ilha, um território autónomo da Dinamarca, devido à sua posição estratégica no Ártico. Na altura, a proposta foi rejeitada pelo governo dinamarquês, que considerou a ideia "absurda".

    Quanto ao Canal do Panamá, Trump manifestou preocupações sobre o controle das operações e as tarifas aplicadas aos navios americanos, mencionando também o crescente envolvimento da China na região como um risco estratégico para os Estados Unidos.

    As declarações provocaram reações internacionais imediatas. O primeiro-ministro da Gronelândia reiterou que o território "não está à venda", enquanto representantes do governo do Panamá rejeitaram qualquer ideia de mudança no controlo do canal, realçando o seu estatuto de soberania.

    Trump, que se prepara para uma nova candidatura presidencial, mostra com estas declarações uma política externa mais agressiva e focada no controlo direto de pontos geoestratégicos. Analistas apontam para possíveis repercussões diplomáticas, num cenário de tensões internacionais em ascensão.

    ( da redação com informações da Euro News. Edição: Política Real)

     

     

     

     


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