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  • 26/12/2024 06h37

    Papa faz abertura do Jubileu 2025; Roma investiu 4 bilhões de euros e espera receber até 32 milhões de peregrinos no ano que vem

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    Foto: Vatican News

    Papa Francisco na abertura da Porta Santa no Jubileu da Misericórdia (8 de dezembro de 2015).

    ( Publicada originalmente às 14 h 00 do dia 24/12/2024) 

    Com Euro News.

    (Brasília-DF, 26/12/2024) Hoje é um dia especial, também para Roma.  A partir das 19 horas, hora da “Cidade Eterna", o Papa Francisco com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro começa oficialmente o Jubileu 2025.   Aos fiéis que se deslocam em peregrinação a Roma, o Papa concede uma indulgência plenária, que lhes permite obter a remissão total das penas temporais relacionadas com os pecados praticados.

    Roma investiu quatro bilhões de euros e mais de mil imóveis abertos para a reabilitação, a mobilidade, o acolhimento para este ano especial.

    Mais de 30 milhões esperados em Roma para o Jubileu

    De acordo com o Dicastério para a Evangelização, responsável pela organização do Jubileu, são esperados em Roma cerca de 30 a 32 milhões de peregrinos durante todo o Ano Santo, que terminará a 6 de janeiro de 2026.

    Aos fiéis que peregrinam Roma, o Papa concede indulgência plenária, uma graça especial da Igreja Católica que permite a remissão total das penas temporais derivadas dos pecados cometidos, oferecendo uma espécie de reset espiritual.

    O que é o Jubileu?

    "O Jubileu nasceu nos anos 1300 como um acontecimento popular, entendido como um tempo de grande e capilar perdão dos pecados, que não deixa de fora nenhum aspeto da vida pessoal, comunitária e social", explica Dom Francesco Scalzotto, funcionário do Dicastério para a Evangelização. "O acontecimento recupera também a antiga tradição do Jubileu bíblico, que era realmente um tempo de libertação, de paz e de laços sociais.

    O primeiro Jubileu foi instituído pelo Papa Bonifácio VIII. Desde então, tornou-se um acontecimento regular da Igreja Católica, celebrado a cada 25 anos, com algumas exceções de Jubileus extraordinários proclamados por ocasiões especiais.

    O Papa Francisco vive agora o seu segundo Jubileu ordinário, depois do extraordinário de 2015, dedicado à misericórdia.

    O Ano Santo que se aproxima será caracterizado pelo tema da esperança, que é a nota particular que o Santo Padre escolheu e que ele sente como uma necessidade contemporânea muito forte.

    Segundo o padre Scalzotto, "há uma grande necessidade de esperança e este é o tema colocado no centro do caminho jubilar: uma esperança que se enraíza antes de mais no Senhor morto e ressuscitado por nós e que deve ser vivida de forma contagiosa por todos os cristãos".

    O portal oficial do Jubileu, onde estão disponíveis online todas as informações sobre as celebrações, já está ativo há algum tempo. A poucas centenas de metros da Basílica de São Pedro, na Via della Conciliazione 7, está também aberto um Infopoint, "que é um pouco como o centro de operações", explica o padre Scalzotto, "o primeiro ponto de acolhimento onde os peregrinos podem encontrar respostas às suas perguntas".

    Enquanto se espera pela chegada a Roma, na página web dedicada é possível ativar a conta e receber um cartão digital, um cartão de peregrino e um código QR de identificação. Através da conta, é ainda possível fazer a inscrição nos principais eventos do Jubileu.

    As primeiras etapas do Ano Santo

    O pontífice abrirá oficialmente o Ano Santo com o rito de abertura da Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro, no dia 24 de dezembro, às 19 horas. Em seguida, presidirá à celebração da Santa Missa na noite do Natal do Senhor, no interior da Basílica. O evento poderá ser seguido através dos ecrãs gigantes instalados na Praça de São Pedro.

    Não são necessários bilhetes para assistir à celebração a partir da Praça de São Pedro: basta inscrever-se no evento através da página oficial do Jubileu.

    No dia 26 de dezembro, o Papa Francisco abrirá também a Porta Santa na penitenciária de Rebibbia, em Roma . Esta será uma novidade em relação à tradição secular dos Jubileus, que sempre viram o Papa abrir apenas a Porta Santa de São Pedro e das quatro basílicas papais.

    Para Francisco, é a décima quinta visita a uma prisão. Na Bula de proclamação do Ano Santo, "Spes non confundit", o pontífice pede condições dignas para todos aqueles que estão "privados da liberdade" e que "experimentam todos os dias, para além da dureza da prisão, o vazio afetivo, as restrições impostas e, em não poucos casos, a falta de respeito".

    No dia 29 de dezembro, será a vez da abertura da Porta Santa de São João de Latrão, a basílica que é "Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput", ou seja, "Mãe e Cabeça de todas as Igrejas da Cidade e do Mundo". Um gesto que dá início às celebrações do Jubileu nas várias dioceses do mundo que se preparam para viver o Ano Santo, em comunhão com a Igreja de Roma.

    ( da redação com informações e textos da Euro News. Edição: Política Real)

     

     


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