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  • Contato Brasil, 11 de setembro de 2024 13:25:52
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  • 04/09/2024 06h43

    Starlink recua e decide broquear o acesso a plataforma X, empresa de Elon Musk

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    Foto: investNews

    Starlink recua

    ( Publicada originalmente às 18h 00 do dia 03/09/2024) 

    Com DW.

    (Brasília-DF, 04/09/2024). Nesta terça-feira, 03, segundo agências internacionais, numa publicação a empresa de internet via satélite de Elon Musk, Starlink, recuou e disse que vai cumprir a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de bloquear o acesso à plataforma X no país.

    A empresa disse que "está fazendo de tudo” para manter os brasileiros conectados à rede social, mas que vai seguir as determinações do STF. Moraes já havia mandado bloquear as contas bancárias da empresa.

    "Seguindo o pedido da semana passada de Alexandre, que congelou as finanças da Starlink e impediu que realizasse transações financeiras no Brasil, iniciamos imediatamente um processo legal no Supremo Tribunal Federal, explicando a grande ilegalidade dessa ordem e solicitando que o Tribunal descongelasse nossos ativos. Independentemente do tratamento ilegal, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil", publicou na rede social.

    Na segunda-feira, a empresa, que administra mais de 215 linhas de internet no Brasil, havia se recusado a suspender o acesso doméstico ao X aos seus usuários.

    As medidas foram justificadas por Moraes após o X, que também pertence a Elon Musk, descumprir ordens judiciais anteriorespara remoção de conteúdos da plataforma.

    As tensões aumentaram ainda mais após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ameaçar a subsidiária da SpaceX de perder sua licença para operar no Brasil se não seguisse a determinação judicial.

    Na segunda-feira, a decisão de Moraes foi referendada pela primeira turma do STF. Os cinco ministros do colegiado votaram a favor de manter a suspensão até que empresa tenha um representante legal no Brasil e pague as multas devidas, que ultrapassam R$ 18 milhões.

     ( da redação com reuters, ap, ots, DW. Edição: Política Real )

     


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