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  • 13/08/2024 06h31

    Morre o economista Antonio Delfim Netto, também ex-ministro e ex-deputado; ele era considerado um dos mais influentes economistas do Brasil

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    Foto: RDI

    Antonio Delfim Netto

    ( Publicada originalmente às 08h 18 do dia 12/08/2024) 

    (Brasília-DF, 13/08/2024)   Foi informada na manhã desta segunda-feira, a morte  do economista,  ex-ministro, ex-deputado federal Antônio Delfim Netto aos 96 anos, em São Paulo. Desde o último dia 5, ele estava internado por complicações de saúde, no Hospital Israelita Albert Einstein.

    Em nota, a assessoria do economista informou que não haverá velório aberto e seu enterro será restrito à família. Delfim Netto deixa filha e neto.

    Descendente de imigrante italianos, ele nasceu em São Paulo, em maio de 1928. Formou-se economista em 1951 pela Universidade de São Paulo (USP) e tornou-se catedrático em 1958. Fez carreira acadêmica como professor titular de Análise Macroeconômica e recebeu o título de professor emérito pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (Fea-USP).

    Foi membro do Conselho Consultivo de Planejamento (Consplan) do governo Castelo Branco, em 1965. Tornou-se secretário de Fazenda no governo de São Paulo em 1966.  Ele é considerado o mentor do chamado  “Milagre Brasileiro”.   A maior crítica que se faz a ele eram as políticas de concentração de renda.

    Foi um dos signatários do Ato Institucional número 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968. O decreto é considerado o mais duro após o golpe militar de 1964, e foi instituído durante o governo Gosta e Silva, para suspender direitos e garantias individuais.

    Delfim Netto chegou a ministro da Fazenda em 1967, ainda no governo Costa e Silva, e ocupou o cargo até o governo Médici, encerrado em 1974.

    Nos quatro anos seguintes, foi embaixador do Brasil na França e, em 1979, passou a integrar Conselho Monetário Nacional e comandou o Banco Central no governo Figueiredo.

    Delfim Netto foi deputado federal na Constituinte de 1987 a 1991 pelo Partido Democrático Social(PDS), sucessor da Arena. Posteriormente, elegeu-se cinco vezes deputado federal pelo estado de São Paulo e permaneceu representante na Câmara até 2007.

    Nos primeiros mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi visto como um conselheiro econômico, também. Ele também era um grande frasista. Foi conselheiro de vários presidentes. 

    ( da redação com agências e redes sociais. Edição: Política Real)


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