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  • 01/08/2024 06h45

    Lula, no Pantanal, se emociona ao sancionar lei de Manejo Integrado do Fogo; governador Ridel agradeceu Lula pela atenção ao Mato Grosso do Sul

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    Foto: Ricardo Stuckert

    Lula mostra ato de sanção de lei ao lado do governador Ridel e da ministra Marina Silva

    ( Publicada originalmente às 15h 49 do dia 31/07/2024) 

    (Brasília-DF, 01/08/2024). Passada a crise dos incêndios no Pantanal e as medidas de liberação de recursos para atender a crise do fogo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao Mato Grosso do Sul e num ato em Cobumbá sancionou o Projeto de Lei n° 1.818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo.

    Lula se trajou com uniforme de brigadista após sobrevoar regiões que foram atingidas pelo fogo, ao lado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e do governador do MS,  Eduardo Ridel, ele se emocionou. Lula afirmou que a política será um divisor de águas para questões ambientais no país.

    “O que assinamos aqui vai ser um marco no combate a incêndios nesse país. Primeiro porque a gente está reconhecendo o trabalho extraordinário que vocês (brigadistas) fazem. Depois, é um projeto feito por vocês, na sua grande maioria. Terceiro, porque o Brasil vai sediar a COP 30 no ano que vem, na cidade de Belém”, disse o presidente.

    Lula exaltou a riqueza do Pantanal e reforçou o trabalho articulado entre Governo Federal, estado e municípios da região para o combate às chamas.

    Até 29 de julho, segundo boletim do Ministério do Meio Ambiente, 82 incêndios haviam sido registrados no Pantanal neste ano, dos quais 45 estão extintos e 37 ativos. Desses, 20 já estão controlados, ou seja, o fogo está cercado para não avançar mais. Atualmente, o Governo Federal conta com 890 profissionais em ação, entre militares, equipes do Ibama e ICMBio, Força Nacional de Segurança Pública e Polícia Federal. As operações contam com 15 aeronaves do Governo Federal, entre aviões e helicópteros, além de 33 embarcações de suporte às ações.

    “O Pantanal é um patrimônio da humanidade, pela diversidade de coisas que tem aqui. E é por isso que estou orgulhoso de vocês, brigadistas. No avião, comecei a conversar com a Marina (Marina Silva, ministra do Meio Ambiente) e tanto ela como eu ficamos com os olhos marejados de ver o esforço das pessoas. Que a gente consiga debelar esse fogo para o Pantanal voltar a ser a beleza que é e sempre foi”, afirmou o presidente.

    A comitiva também contou com a presença dos ministros José Múcio (Defesa), Renan Filho (Transportes), Carlos Fávaro (Agricultura), Eloy Terena (ministro interino dos Povos Indígenas), além do presidente do Ibama, entre outras autoridades.

    Governador

    Eduardo Ridel agradeceu a visita do presidente e o empenho federal para ajudar no combate aos incêndios.

    “O senhor está vindo aqui, talvez, diante de uma das grandes tragédias que assistimos, que são os incêndios no Pantanal. E vem com um grande número de ministros, todos com áreas afins em relação ao que vem acontecendo. A presença de todos é extremamente importante e agradeço”, declarou o governador.

    Fala de Marina

    A ministra Marina Silva elencou três fatores determinantes para a situação que o país assiste no Pantanal: “O enfrentamento dos incêndios tem na raiz uma combinação terrível entre mudança do clima, desmatamento e incêndios. Essa química perversa faz com que a gente veja as cenas que vimos há pouco. O fogo não é estadual, não é federal, não é municipal. É algo a ser combatido e manejado adequadamente”, afirmou a ministra, que também se emocionou ao falar sobre o tema.

    Marina ressaltou, além do esforço por parte de brigadistas e demais envolvidos nas operações de combate aos incêndios, a importância dos recursos destinados pelo Governo Federal. “O presidente aprovou 137 milhões de reais para o combate aos incêndios”, lembrou a ministra.

    Tempo difícil

    O período de julho de 2023 a junho de 2024 foi o mais quente já registrado no planeta. Intensificado pelos efeitos das mudanças climáticas, o Pantanal enfrenta a seca mais grave em 70 anos, o que tem propiciado a propagação de incêndios na região. O efeito humano contribuiu de forma determinante para a gravidade da situação enfrentada no Pantanal. Em maio e junho todos os incêndios no bioma foram causados por ação humana. Não há registro de incêndios causados por raios no período.

    (da redação com informações e textos de assessoria e redes sociais. Edição: Politica Real)


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