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  • Contato Brasil, 30 de abril de 2025 14:52:30
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  • 01/08/2024 06h42

    REAÇÃO: Itamaraty condena morte do líder do Hamas Ismail Haniyeh no Irã, sem citar Israel, pelo fato disso dificultar a busca de um cessar-fogo e a libertação dos reféns na faixa de Gaza

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    Foto: Arquivo Política Real

    Itamaraty divulgou nota

    ( Publicada originalmente às 15h 08 do dia 31/07/2024) 

    (Brasília-DF, 01/08/2024). No início da tarde desta quarta-feira, 31, o Ministério das Relações Exteriores(MRE), o chamado Itamaraty, divulgou nota representando o Governo do Brasil condenando o ataque contra o território do Irã que matou o chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh.

    A nota não faz uma defesa do Hamas mas argumenta que ações deste tipo dificultam as ações para a busca de um cessar-fogo e a libertação dos reféns na faixa de Gaza.

    Nota

    O governo brasileiro condena veementemente o assassinato do chefe do Escritório Político do Hamas, Ismail Haniyeh, ocorrido hoje, 31/7, em Teerã.

    O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio. Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns.

    O Brasil reitera o apelo a todos os atores para que exerçam máxima contenção, de modo a impedir que a região entre em conflito de grandes proporções e consequências imprevisíveis, às custas de vidas civis e inocentes, bem como exorta a comunidade internacional para que envide todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades.

    O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     


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