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  • Contato Brasil, 16 de maio de 2024 19:18:40
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  • 29/04/2024 06h58

    Um ano após “desconvite”, Agrishow recebe com destaque Carlos Fávaro e Geraldo Alckmin que “antecipa” um Plano Safra com mais recursos e juros melhores

    Ministros da Agricultura Familiar e da Ciência e Tecnologia também compareceram
    Foto: Flick

    Geraldo Alckmin fala na abertura do Agrishow

    ( Publicada originalmente às 20h 00 do dia 26/04/2024 )

    (Brasília-DF, 29/04/2024)   Um ano após o “desconvite” ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, os organizadores da 29ª edição da Agrishow, a Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação Município de Ribeirão Preto (SP), não só fizeram evento para recebe-lo com afagos públicos assim como o Vice-Presidente e ministro do Desenvolvimento Econômico e Industria e Comércio, Geraldo Alckmim, que foi governador de São Paulo e sempre foi bem recebido no tempo do agronegócio daquele estado.

    Alckmin

    Geraldo Alckmin disse que o governo vai trabalhar para apresentar o melhor Plano Safra e estimular ainda mais a agricultura.

    "Vamos trabalhar com os ministros Fávaro, o Paulo Teixeira e a Luciana Santos para termos o melhor Plano Safra e poder estimular ainda mais o setor", afirmou o vice-presidente, ao lado dos ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, do Desenvolvimento Agrícola e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. "Os juros ainda são altos, mas estão caindo e haverá equalização no Plano Safra", completou.

    O ministro da Agricultura afirmou que o novo Plano Safra deve ter juros menores do que os de 2023. "Em 2023 tivemos as taxas de juros mais horríveis da história do nosso País. Vamos buscar uma equalização dos juros ainda maior", disse.

    Ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Plano Safra 2023-2024, o maior da história, no valor de R$ 364,22 bilhões, 18% maior que no período anterior.

    Para um público de produtores rurais, agricultores familiares e empresários, Alckmin destacou a importância da agroindústria para a política industrial Nova Indústria Brasil, mencionou os projetos do governo que tramitam no Congresso Nacional, para a modernização de máquinas e equipamentos industriais, a criação da Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD) e o Combustível do Futuro, e ressaltou as linhas de financiamento criadas pelo governo para pesquisa e inovação.

    Também lembrou que desde o início do mandato do governo Lula, o governo conseguiu a abertura de 108 novos mercados em 50 países, sendo 30 só em 2024. E acrescentou  que deverão haver novas viagens para abertura de novos  mercados. Entre os destinos, estarão Arábia Saudita e China.

    Presidente da Agrishow, João Carlos Marchesan celebrou a integração das políticas do Governo Federal para a indústria e a agricultura.

    “Gostaria de parabenizar a iniciativa do governo brasileiro de lançar o plano Nova Indústria Brasil, que é muito importante para colocar a indústria brasileira no centro do debate do desenvolvimento tecnológico e social. É a neoindustrialização”, afirmou.

    Vice-presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Marchesan reforçou a expectativa positiva do setor agropecuário com os objetivos de mecanização da produção familiar. “Acreditamos firmemente no potencial transformador dessa política, e estamos preparados para colaborar com seus objetivos, em especial o setor de máquinas e implementos agrícolas, que atua desde o preparo até o armazenamento de grãos”, disse.

    Fávaro

    Carlos Fávaro, em discurso, destacou a nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a CPR BNDES, criada para ampliar o apoio ao setor agropecuário. Com a iniciativa, o crédito próprio do BNDES para o agro brasileiro pode chegar a R$ 10 bilhões em 2024.

    "O Governo Federal sempre esteve ao lado do nosso agro. A novidade desse ano é esta linha de crédito inovadora, feita com o BNDES, para apoiar os produtores rurais que tiveram dificuldades durante a safra, por questões de preço ou de clima”, pontuou Fávaro.

    O ministro também afirmou que a nova linha de crédito é uma medida complementar à autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) para repactuação de dívidas. “É um pedido do presidente Lula, para que todos os produtores que tiveram dificuldade possam prorrogar os seus investimentos. E, agora, temos essa nova linha de crédito, para que possam se recapitalizar ou até mesmo pagar alguma dívida privada. Isso é investir no produtor. É investir na vocação brasileira”, reforçou Fávaro.

    Também foi abordado pelo ministro Fávaro em seu discurso a articulação do Governo Federal para implementar a linha dolarizada pelo BNDES, destinada para quem tem receitas ou contratos em dólar. No total, já foram disponibilizados cerca de R$ 8 bilhões, com taxa de juros de 7,59% ao ano.

    Mais ministros

    O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou o papel da agricultura no combate à mudança do clima. “Queremos uma agricultura restaurativa, uma agricultura que possa recuperar as fontes de água, as matas ciliares, as áreas de proteção ambiental, uma agricultura que possa utilizar com mais racionalidade os recursos naturais deste país”, disse Teixeira.

    Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, lembrou o aumento na disponibilização de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para inovação por empresas do agronegócio, cooperativas e outras entidades dedicadas ao aumento da produtividade.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real ) 


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