( Publicada originalmente às 08h 20 do dia 26/04/2024 )

(Brasília-DF, 29/04/2024)  A manhã começou com 18ºC e deverá chegar a 29ºC no centro da Capital do Brasil.

Manhã sem nuvens no céu, mas a sexta-feira está animada no mundo do poder, apesar da ausência da maioria dos políticos.

Não haverá sessão na Câmara, mas no Senado haverá sessão de homenagem. Deverá haver reunião de líderes por conta da crise da suspensão dos efeitos do PL da desoneração da folha de pagamento.

Lula irá para Belo Horizonte e depois para Sõa José dos Pretos, em São Paulo. 

O mercado está atento a divulgação aos números do IPCA-15, e claro sobre a repercussão das decisões na Petrobras e sobre a desoneração. E o que mais?!

OUÇA AQUI

VEJA AQUI

COMENTÁRIO

Se diz isso desde o Século 16: a diferença entre o remédio e o veneno é a dose.

Fernando Haddad quando foi indicado ministro da Fazenda para este Governo, todo mundo dizia que Lula queria alguém para mandar e ponto final. Logo em seguida, se viu alguém sabendo o que estava fazendo com uma equipe de jovens e numa sintonia com o Planejamento de Simone Tebet. A Oposição se deu mal em apostar contra.

No fechamento da semana, que era para ser desastrosa, mas não foi, a decisão do Governo Federal de questionar a constitucionalidade, judicializando e conseguindo decisão do Supremo que suspende o PL da prorrogação da desoneração da folha da pagamentos só serve para colocar fogo na relação Congresso com o Executivo.

Já se falava, lá atrás, que a decisão do Congresso numa medida de prorrogação de direito incluir algo novo, a desoneração da folha de pagamento das prefeituras, poderia ser visto como inconstitucional.

O problema é que estamos num ano eleitoral para prefeituras, o PT, partido de Haddad e Lula, já corre o risco de não ter grandes sucessos. Os mais experientes já disseram, também, que o maior erro de Haddad foi ter feito esse enfrentamento, o melhor teria sido um acordo.

A política tem dessas coisas, você pode até estar certo, mas se você não tem maioria a certeza poderá se virar contra você.

Na política, não se vive sem riscos.

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasília.

( da redação)