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- Contato Brasil, 25 de abril de 2025 21:24:11
( Publicada originalmente às 14h 55 do dia 11/12/2023)
(Brasília-DF, 12/12/2023) Nesta segunda-feira, 11, a Defesa Civil de Maceió, informa que, após o rompimento da mina 18 da Braskem, trabalha para retomar, o mais breve possível, o monitoramento do solo na região afetada. O equipamento instalado naquela cavidade para detectar com alta precisão as movimentações do terreno foi perdido.
Desta feita a área precisa voltar a ser observada com a tecnologia apropriada para se avaliar se o solo continua em movimento e, nos próximos dias com os estudos pertinentes, a dimensão do desastre para, a partir disto, atestar se o evento se tratou de um rompimento parcial, restrito ao trecho da Lagoa Mundaú, ou de um colapso.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, as equipes técnicas estão estudando a forma mais viável de continuar monitorando a mina que se rompeu e, assim, conseguir traduzir a situação em minúcias. Ele informa que o rompimento não foi precedido e nem sucedido por abalos sísmicos (tremores de terra).
Apesar de ter perdido o DGPS da mina 18 - usado na rede de monitoramento em torno dos poços de sal-gema e nas áreas de desocupação dos bairros - o órgão informa que os demais equipamentos instalados nas demais perfurações estão funcionando normalmente e não indicaram, até o momento, movimentações atípicas que sugerem dolinamento (depressão circular que resulta de erosão subterrânea).
“A região afetada pelo rompimento e as demais no entorno dos poços de sal seguem sendo monitoradas 24 horas por dia. Reforçamos que o evento se concentrou na mina 18, sem vítimas, já que a área estava desocupada, e o monitoramento não indica comprometimento de minas próximas”, ressaltou Abelardo Nobre.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)