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  • 30/11/2023 06h47

    Mauro Vieira diz no Dia de Solidariedade ao Povo Palestino que Faixa de Gaza está sendo destruída a um nível inaceitável; Antonio Guterres disse que resolução aprovada pela ONU é “insuficiente”

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    Foto: ONU/Loey Felipe

    Conselho de Segurança reunido

    ( Publicada originalmente às 16h 14 do dia 29/11/2023) 

    (Brasília-DF, 30/11/2023) Hoje, 29, é o Dia Internacional da Solidariedade ao Povo Palestino.  Hoje foi realizada reunião do Conselho de Segurança da ONU, e o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, presente, diz que o dia não é de celebração e destaca a destruição no enclave  da Faixa de Gaza após 48 dias de bombardeios incessantes.

    Em sua fala, Vieira destacou que, diante dos ataques do Hamas do dia 7 de outubro, e dos 48 dias de bombardeios incessantes a Faixa de Gaza está sendo destruída a um nível inaceitável.

    "Nós sabemos que a época não é de celebração. Depois do comentário do secretário-geral António Guterres, que mencionou os horrores que aconteceram em Gaza depois do ataque terrorista de 7 de outubro e dos 48 dias de bombardeio que se seguiram, solidariedade, certamente, não é a primeira palavra que vem à mente de todos", disse o chanceler.

    Ele afirmou que 80% da população do enclave já foi forçada a se deslocar, ressaltou que a situação configura uma tragédia humanitária e abordou a libertação de reféns e prisioneiros palestinos, acertada como parte do acordo de trégua. "Não conseguimos imaginar crianças reféns", disse o chanceler.

    No dia 21, Hamas e Israel concordaram com uma trégua temporária, em troca da libertação de reféns levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza e de palestinos presos em Israel sob acusação de terrorismo. Em ambos os lados, a maioria de pessoas é composta por mulheres, crianças e adolescentes.

    No discurso, Vieira afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está comprometido com a busca de uma solução pacifica, reiterou a defesa do Brasil pela solução de dois Estados e citou as visitas do presidente ao Catar e à Arábia Saudita. Ele disse que o governo brasileiro apoia a trégua entre Hamas e Israel, e que o acordo mostra que a paz é possível.

    Guterres

    António Guterres, secretário geral da ONU,  afirmou que é “profundamente comovente observar os civis finalmente terem uma trégua de bombardeios, famílias reunidas e aumento da ajuda humanitária”.

    Sucesso significa vidas salvas

    No entanto, o líder das Nações Unidas avaliou que a implementação da resolução 2712, adotada em 15 de novembro pelo Conselho para reforçar a proteção de civis é “lamentavelmente insuficiente”.

    Para ele, a medida do sucesso não será o número de caminhões despachados ou as toneladas de suprimentos entregues, por mais importantes que sejam. “O sucesso será medido em vidas que são salvas, em sofrimento encerrado e em esperança e dignidade que são restauradas”, disse ele.

    Guterres afirmou que estão em curso “intensas negociações” para prolongar a trégua, mas ressaltou a importância de um verdadeiro cessar-fogo humanitário.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr. )

     


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