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  • 30/11/2023 06h45

    Dívida Pública Federal chega a R$ 6,171 trilhões em outubro, informa Tesouro Nacional

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    Foto: Arquivo Política Real

    Dívida Pública passa de 1, trilhões

    ( Publicada originalmente às 13h 40 do dia 29/11/2023) 

    (Brasília-DF, 30/11/2023). Na manhã desta quarta-feira, 29, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou a seu Relatório Mensal da Dívida Pública Federal referente a outubro de 2023.  O mês de outubro foi marcado pelo aumento da aversão ao risco, com os juros norte-americanos renovando as máximas desde 2007 e receios de escalada nos conflitos no Oriente Médio.

    No mercado local, os indicadores inflacionários foram positivos e o Banco Central reafirmou que o ritmo de corte de 50 bps da Selic é apropriado. A alta dos juros nos EUA fez a curva de juros brasileira avançar até 50 bps na parte intermediária e até 30 bps na parte longa. O CDS Brasil alcançou o valor de 183 pontos base no dia 31 de outubro (redução de 2,54% em relação a setembro).

    As emissões da DPMFi em outubro totalizaram R$ 72,22 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 26,11 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 46,12 bilhões. Destaque para a maior emissão de títulos remunerados a taxa flutuante (74,49% do total).

    O estoque da DPF apresentou aumento de R$ 96,13 bilhões em relação ao mês anterior, totalizando R$ 6.171,99 bilhões. Esse aumento ocorreu devido a emissão líquida de R$ 45,47 bilhões e a apropriação de juros de R$ 50,66 bilhões. No ano o total de juros apropriados atingiu R$ 509,77 bilhões. Houve redução da participação dos títulos prefixados em relação ao mês anterior (26,39% para 25,98%), assim como os títulos atrelados a índice de preços (30,81% para 30,65%). Os títulos remunerados à taxa flutuante tiveram aumento em sua participação (38,58% para 39,19%)

    Com relação aos detentores, o grupo Instituições Financeiras apresentou aumento no estoque de R$ 10,39 bilhões, e se mantém como o grupo com a maior participação na DPMFi, com 28,28%. O grupo Fundos de Investimento apresentou aumento no estoque de R$ 24,84 bilhões (participação relativa de 23,45%), Previdência apresentou aumento de R$ 32,12 bilhões (participação de 23,29%) e o grupo Não-Residentes apresentou aumento de R$ 23,2 bilhões (participação de 10,18%).

    O custo médio das emissões em oferta pública da DPMFi apresentou redução, passando de 11,93% a.a. em setembro para 11,84% a.a. em outubro. O custo médio do estoque da DPF acumulado em 12 meses aumentou de 10,58% a.a. para 10,86% a.a. no período.

    Na estrutura de vencimentos da DPF, houve aumento do percentual vincendo em 12 meses, de 20,65%, em setembro, para 20,81%, em outubro. Em relação à DPFe, o percentual vincendo em 12 meses caiu de 8,98% para 8,92%. O prazo médio da DPF apresentou redução de 4,14 para 4,09 anos.

    No mês de outubro, os resgates líquidos da DPFe totalizaram R$ 647,63 milhões, referentes à dívida contratual e mobiliária. Os pagamentos de cupom de juros dos títulos da DPFe, somados aos fluxos de amortização e juros da dívida contratual, totalizaram R$ 1.131,82 milhões.

    No Programa Tesouro Direto, as emissões líquidas no mês de outubro totalizaram R$ 659,58 milhões, resultado de vendas de R$ 3,33 bilhões e resgates de R$ 2,67 bilhões. O estoque dos títulos do programa totalizou R$ 124,96 bilhões, aumento de 1,31% em relação ao mês de setembro. No mês, o programa teve 360.887 novos investidores cadastrados. Desta forma, o total de investidores cadastrados chegou a 26.191.352. Por fim, o título com maior representação no estoque é o Tesouro IPCA+, que corresponde a 38,11% do total.

    A reserva de liquidez apresentou aumento, em termos nominais, de 0,65%, passando de R$ 810,31 bilhões, em setembro, para R$ 815,60 bilhões, em outubro. Em relação ao mesmo mês do ano anterior (R$ 1.028,85 bilhões), houve queda, em termos nominais, de 20,73%. A reserva de liquidez atual garante pagamento dos próximos 8,70 meses de vencimentos.

    Novembro de 2023

    Novembro foi marcado por forte apetite ao risco, com bolsas em alta e juros em queda após uma moderação no discurso do Fed e divulgação de dados benignos de inflação nos EUA. No mercado local, a curva de juros cedeu em todos os vértices, refletindo a reversão do cenário externo. O CDS Brasil alcançou o valor de 148 pontos base no dia 23 de novembro (queda de 18,87% em relação a outubro).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     


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