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- Contato Brasil, 09 de maio de 2025 02:05:04
( Publicada originalmente às 11h 00 do dia 29/11/2023)
(Brasília-DF, 30/11/2023) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprindo seu segundo dia de agenda na Arábia Saudita, nesta quarta-feira, 29, participou de dois eventos com empresários e depois num evento da Embraer que assinou acordo com a empresa da Arábia Saudita sobre aviação e segurança, a SAMI. Lula disse que o Brasil será a Arábia na área de novas energias daqui a 10 anos. Os eventos foram em Riad, capital da Arábia Saudita e deram no Hotel Ritz-Carlton.
"Já em 2009, eu dizia que o Brasil não andava o mundo apenas atrás de investimentos e de vender seus produtos. Minha ideia é que a gente passasse a construir uma nova relação entre governos e construir parcerias", disse: "É essa troca que pode mudar a face do comércio mundial".
Lula lembrou que sempre apostou na reacào com os países árabes.
“Eu fui o primeiro presidente da República a visitar alguns países árabes. Desde o começo, busquei estabelecer uma boa relação entre esses países e a América do Sul, estreitando nossos laços. Volto ao Oriente Médio com esse compromisso: estreitar as relações entre Brasil e a Arábia Saudita para o desenvolvimento econômico sustentável entre nossos países.”, disse.
O presidente Lula falou sobre. Brasil descarbonizar o Planeta.
"Daqui 10 anos, o Brasil será chamado de Arábia Saudita da energia verde, renovável. Temos compromissos firmados. Primeiro, vamos diminuir o desmatamento a zero, até 2030. Depois, vamos fazer do Brasil o centro mundial na produção de energia alternativa. Precisamos, todos, trabalhar com muita responsabilidade para descarbonizar o planeta", disse Lula no encerramento da mesa empresarial Brasil-Arábia Saudita
Lula fez defesa das empresas brasileiras.
“Eu estou disposto a defender as empresas brasileiras no exterior, porque é papel do presidente promover as empresas do seu país. Por isso, estou aqui na Arábia Saudita, no evento da Embraer, a terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, para fortalecer o comércio entre os dois países.”, disse.
O chefe de Governo destacou as várias facetas do Brasil.
“O Brasil não é apenas o país do futebol e do carnaval. O Brasil também tem uma base intelectual, científica e tecnológica. Um sistema financeiro sólido e muitas empresas de ponta. E é esse desafio que queremos propor aos companheiros sauditas: parcerias entre nossos países para gerar emprego e renda.”, disse.
Lula destacou que está se construindo uma nova relação entre o Brasil e a Arábia Saudita.
"Esta reunião significa a construção de uma nova história na relação entre Brasil e Arábia Saudita", afirmou Lula, e encerrou sua fala na mesa empresarial entre os países. "O potencial de energia do Brasil é muito grande e queremos construir essa parceria com vocês. Que sejam sócios do Brasil no desenvolvimento dessa nova matriz energética", disse.
Lula aproveitou para criticar as guerras, sem citar Rússia-Ucrânia e Israel- Hamas.
"Estamos falando de crescimento econômico, de desenvolvimento enquanto uma parte do mundo só fala em guerra. A guerra não traz nada além de tristeza e morte", afirmou o presidente Lula
Lula ressaltou o fato da Arábia Saudita entrar no BRICS para dar suporte a questão financeira.
"A entrada da Arábia Saudita nos BRICS leva em conta que a Arábia Saudita precisa ajudar a fortalecer o banco do BRICS, para que possamos mudar a faceta dos bancos bilaterais para que eles possam financiar o desenvolvimento dos países mais pobres", afirmou Lula.
O chefe de Governo destacou os eventos que se darão no Brasil nos próximos anos.
“O Brasil tem grandes eventos nos próximos anos. Vamos organizar o G20, que é o mais importante encontro de chefes de estado, das maiores economias do mundo. Também temos a Cúpula dos Brics e a Cop 30, na Amazônia. O mundo vai conhecer a mais rica biodiversidade do planeta, além de milhões de pessoas que vivem na floresta e que precisam viver dignamente.”, disse.
Lula falou de um novo jeito de fazer política externa.
“Nós estamos visitando outros países no mundo para construir parcerias. Não apenas para saber quanto a Árabia Saudita pode investir no Brasil, mas também quanto os brasileiros podem investir na Arábia Saudita. É esse novo jeito de fazer política externa que pode mudar a geografia do comércio mundial.”, disse
(da redação com informações e textos de redes sociais. Edição: Genésio Araújo Jr.)