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  • 27/11/2023 06h49

    REFÉNS: No terceiro dia de trégua, 14 israelenses são soltos, assim com 3 estrangeiros e 39 palestinos

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    Foto: Ibraheem Abu Mustafa/REUTERS

    Reféns foram transportados para Rafah, na fronteira com o Egito, em um veículo da Cruz Vermelha

    ( Publicada originalmente às 17h 15 do dia 26/11/2023) 

    Com BBC e DW

    A trégua entre Israel e o Hamas chega a seu terceiro dia neste domingo (26/11) com mais uma leva de reféns libertados.

    O governo de Israel diz que 14 reféns israelenses e 3 estrangeiros foram libertados pelo Hamas, que confirmou a soltura.

    Em troca, o serviço penitenciário de Israel confirmou a libertação de 39 prisioneiros palestinos neste domingo.

    Enquanto isso, há expectativa de que mais ajuda humanitaria entre em Gaza, à medida que uma crise humanitária continua, e muitos esperam uma prorrogação da trégua.

    O acordo, que foi mediado pelo Catar, prevê que 50 israelenses — apenas mulheres e crianças — sejam libertados ao longo dos quatro dias de trégua. Do outro lado, Israel deve liberar 150 cidadãos palestinos (também mulheres e menores de idade) que estavam presos.

    Netayahu visita a Faixa de Gaza

    Também neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netayahu, esteve na Faixa de Gaza pela primeira vez desde o início do atual conflito.

    Ele garantiu que suas tropas retomarão a ofensiva após o cessar-fogo até que o grupo radical seja "eliminado".

    "Temos três objetivos para essa guerra: eliminar o Hamas, recuperar todos os nossos reféns e garantir que a Faixa de Gaza não se torne novamente uma ameaça ao Estado de Israel", declarou Netanyahu, que percorreu um túnelo do Hamas.

    O local exato em que Netanyahu esteve na Faixa de Gaza não foi divulgado, mas foram publicadas fotos e um vídeo do primeiro-ministro usando capacete e colete à prova de balas em meio às tropas israelenses.

    "Continuaremos até o fim, até a vitória. Nada nos deterá e estamos convictos de que temos o poder, a força, a vontade e a determinação para atingir todos os objetivos da guerra, e nós o faremos", acrescentou, de acordo com um comunicado do seu gabinete.

    Ajuda humanitária em Gaza e violência na Cisjordânia

    Neste domingo, 61 caminhões de ajuda também alcançaram o norte de Gaza, o maior número desde 7 de outubro. Eles incluíam alimentos, água e suprimentos médicos.

    As pessoas têm esperado em filas para receber suprimentos de ajuda humanitária.

    A ONU também confirmou que 129.000 litros de combustível entraram em Gaza no domingo (26/11).

    Enquanto isso, cresce a tensao na Cisjordânia, que tem vivenciado um aumento da violência desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

    Uma incursão israelense na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia, durante noite de sábado para domingo. deixou cinco pessoas mortas.

    Na manhã de domingo, pessoas marchavam nas ruas, algumas delas armadas, para os funerais de três homens que estão entre os mortos.

    O exército israelense afirmou que estava realizando uma incursão para deter um palestino suspeito de envolvimento em uma emboscada que matou dois israelenses em agosto.

    O Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas, afirma que mais de 230 palestinos, entre civis e combatentes, foram mortos por soldados e colonos israelenses.

    ( com DW e BBC edição de Genésio Araújo Jr.)


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