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- Contato Brasil, 11 de maio de 2025 11:24:20
( Publicada originalmente às 11h 59 do dia 14/11/2023)
Da redação com agências.
(Brasília-DF, 15/11/2023) O mercado mundial estava atento.
O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou estável em 0% em outubro, após subir 0,4% no mês anterior.
Já o núcleo do CPI (medida que desconsidera preços de itens mais voláteis como alimentos e energia) subiu 0,2% no mês, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira ,14, pelo Departamento do Trabalho americano.
No acumulado em 12 meses, o núcleo subiu 4%, enquanto o indicador principal avançou 3,2%.
Estimativa mediana em pesquisa da Bloomberg indicava alta de 0,3% do núcleo na base mensal e de 4,1% na anual. Já para o indicador geral, as estimativas eram de aumento de 0,1% na comparação mensal e de 3,3% em 12 meses.
Após a divulgação, os índices futuros de ações dos EUA ampliavam os ganhos. Por volta das 11h (horário de Brasília), o S&P 500 Futuro avançava 1,38%, enquanto o Nasdaq 100, com grande exposição ao setor de tecnologia, tinha alta de 1,71%. No Brasil, o Ibovespa estendia os ganhos com os dados e subia 1,7% no mesmo horário.
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Os preços ao consumidor nos Estados Unidos permaneceram inalterados em outubro, já que os norte-americanos pagaram menos pela gasolina, e o aumento anual da inflação subjacente foi o menor em dois anos, reforçando a visão de que o Federal Reserve provavelmente já havia parado de aumentar as taxas de juros.
Embora os aluguéis tenham continuado a subir no mês passado, o ritmo de aumento desacelerou consideravelmente a partir de setembro. As leituras de inflação mais suaves do que o esperado, divulgadas pelo Bureau of Labor Statistics (BLS) do Departamento do Trabalho, na terça-feira, empurraram os rendimentos do Tesouro dos EUA para baixo e desencadearam uma recuperação no mercado de ações
“O Fed sempre quer ver mais progresso, mas parece que a batalha contra a inflação chegou ao fim”, disse Christopher Rupkey, economista-chefe da FWDBONDS. "Com alguma sorte, a economia escapará de uma recessão e também terá uma inflação mais baixa."
A leitura inalterada do índice de preços no consumidor seguiu-se a um aumento de 0,4% em Setembro. O preço da gasolina caiu 5,0%, compensando o contínuo aumento do custo do aluguer de alojamento. Os preços na bomba subiram 2,1% em setembro.
( da redação com informações de assessoria, Bloomberg Linea e Reuters. Edição: Genésio Araújo Jr.)