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- Contato Brasil, 26 de abril de 2024 04:42:40
( Publicada originalmente às 08h 47 do dia 02/12/2021)
(Brasília-DF, 03/12/2021) O dia começa com cara de muita chuva pela frente. Dezembro promete na Capital Federal.
A Câmara dos Deputados tem uma agenda menos extensa, mas haverá sessão, sim!
O Judiciário já começa a contar dias para o Supremo ter sua composição completa!
No Senado, a movimentação não para e hoje, logo cedo, haverá sessão deliberativa semi-presencial para tratar da votação da PEC dos Precatórios. A matemática aponta que a proposta deverá passar com alterações várias que não se sabe vão atender a vontade da Câmara dos Deputados. O Mercado está tenso com isso.
Na Presidência, Bolsonaro anuncia saída da cidade, mas votará.
Mas e o André Medonça, heim?!
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COMENTÁRIO
Uma vez conversando com uma correspondente norte-americana, há quase uma década atrás, reclamava dos ministros do Supremo e do partidarismo de alguns. Ela disse, quase me pedindo para deixar de ser besta, que nos Estados Unidos sempre se sabe o que um juiz democrata ou republicano vai decidir. Pior, eles ficam lá por toda a vida.
Após 139 dias de sua indicação pelo presidente Jair Bolsonaro, o advogado da União André Mendonça foi aprovado ministro do Supremo Tribunal Federal. Não foi fácil. O ministro Luiz Fachin indicado por Dilma Rousseff, que já vivia seu inferno, era acusado de ser ligado ao MST, enfrentou 11 horas de sabatina mas foi aprovado por 52 a 27.
André Medonça foi sabatinado por 8 horas, mas só teve 47 votos contra 32. Só seis votos a mais para ser aprovado. Falou besteira ao negar mortes na ditadura militar, mas depois pediu perdão, tudo indica que a fala mansa, cuidadosa, se equilibrando para agradar a maioria dos interlocutores, Bolsonaro e o próprio STF tenham sido fundamentais.
André Mendonça que disse que não informava no seu currículo ser pastor, assim que foi aprovado disse que era um passo de um homem e um salto para os evangélicos.
Se espera que ele seja melhor ministro do Supremo durante os 27 anos que poderá ficar por lá do que quando foi ministro da Justiça e ficava calado enquanto Bolsonaro queria fechar o Supremo.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redaão)