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  • 06/10/2021 08h18

    COMBUSTIVEIS: Arthur Lira diz que Câmara deverá votar na semana que vem proposta que poderá reduzir em até 8% preço da gasolina, 7% o preço do álcool e 3% o preço do diesel

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    foto: J. Batista/ Ag. Câmara

    Arthur Lira falou aos jornalistas

    ( Publicada originalmente às 18h44 do dia 05/10/2021) 

    (Brasília-DF, 05/102/2021) Na tarde desta terça-feira, 5, o deputado Arthur Lira(Progressistas-AL) anunciou que trabalha entendimento entre lideranças da base e da oposição no sentido de votar na semana que vem, na próxima quarta-feira, 13 de outubro, uma proposta que vai alterar o ICMS dos combustíveis a ponto de gerar uma redução no preço final que é cobrado no preço final das bombas.  Lira, em coletiva, fez questão de iniciar sua fala no sentido de que os estados não são vilões no preço dos combustíveis, para que não haja “narrativas”. 

    Um texto será apresentado ainda esta semana para ser discutido e votado. Lira disse que o valor do imposto seria calculado a partir da variação do preço dos combustíveis nos dois anos anteriores. Lira avalia que haveria uma redução imediata de 8% no preço da gasolina, 7% no do álcool e 3,7% no do óleo diesel. Lira explicou que a proposta vai alterar a Lei Kandir e não vai mexer na autonomia dos estados.

    O ICMS sobre os combustíveis é cobrado considerando uma alíquota — que varia por estado — sobre o preço do produto. Para definir esse preço, atualmente, os estados fazem uma pesquisa quinzenal nos postos.

    "É importante trazer esse tema com tranquilidade e com clareza. Vamos votar isso na próxima quarta-feira (13), só discutindo o mérito, sem pauta obstrutiva, sem destaques. Isso ficou acertado. O texto estará sendo disponibilizado, só um parágrafo, de um voto em separado do Projeto de Lei Complementar (PLP) 16/21, que está sob relatoria do deputado Dr. Jaziel”, explicou Lira.

    Lira destacou que o preço dos combustíveis sofre reajuste devido às alterações do petróleo e do dólar, mas disse que o ICMS representa 70% do preço da gasolina na refinaria, pois viria em cima de toda a cadeia produtiva, e, por isso, a necessidade de alteração na cobrança do imposto por parte dos estados.

    “O problema que analisamos é que, nos aumentos que são dados nos combustíveis, o ICMS é um primo malvado, ele contribui para o aumento dos combustíveis, pois é aumento em cima de aumento com toda a cadeia produtiva”, explicou Lira.

    “Não estamos trabalhando contra governos estaduais, contra nenhum tipo de federação, estamos trabalhando para minimizar este problema. Se o "ad rem" do governo federal está congelado desde 2004, por que não fazemos uma média dos dois exercícios anteriores para que se faça uma contabilização de quanto custa a gasolina?”, questionou.

    Perda de arrecadação

    Questionado pelos jornalistas, Lira afirmou que os estados podem, sim, perder um pouco da arrecadação, mas ele acredita que os entes podem suportar esse ajuste nas contas em razão do momento de alta constante do preço dos combustíveis.

    “Vai se arrecadar menos, mas não vejo que eles (estados) passem algum tipo de dificuldade que não possam suportar um ajuste momentâneo, para que os brasileiros tenham um combustível mais barato para se locomoverem”, defendeu Lira.

    Quanto à criação de um fundo para garantir mais estabilidade na variação de preços dos combustíveis, Lira afirmou que ainda não há nenhuma proposta concreta. Segundo ele, o governo deve apresentar um texto em breve, pois ainda há dúvidas na equipe econômica sobre a confecção do fundo, suas fontes de abastecimento e sua regulação.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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