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  • 16/04/2021 07h55

    VACINAS: Tedros Adhanon diz a Frente dos Prefeitos que a OMS trabalha por distribuição equitativa de vacinas; presidente da OMS fala na posse de Edvaldo Nogueira, novo líder da FNP

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    Foto: site da FNP

    Jonas Donizette passa a "bola" para Edvaldo Nogueira

    ( Publicada originalmente às 12h 04 do dia 15/04/2021) 

    (Brasília-DF, 16/04/2021) O diretor geral da Organização Mundial da Saúde(OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez uma declaração dirigida ao comando da Frente Nacional dos Prefeitos(FNP) na manhã desta quinta-feira, 15, reforçando medidas de distanciamento e uso de máscara como indispensáveis para o fim da pandemia. Ele disse do trabalho importante dos prefeitos das cidades brasileiras para fazer esse enfrentamento além de afirmar que a OMS está trabalhando para se oferte mais vacinas no Mundo e no Brasil.  Também participou do ato a diretora-geral assistente para Acesso a Medicamentos e Produtos Farmacêuticos da OMS, Mariângela Simão, que é brasileira.  Essa manifestação fez parte do evento-cerimônia de mudança de comando da FNP, que reúne cidades brasileira acima de 80 mil habitantes.

    O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, liderando chapa única, assumiu a presidência da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) pelos próximos dois anos (2021 a 2023). A nova gestão assume no momento em que o Brasil ocupa o posto de epicentro da pandemia da covid-19. O assunto foi bastante discutido ao longo da cerimônia, que integrou a programação da 79ª Reunião Geral.

    “São nessas circunstâncias que estamos tomando posse, o enfrentamento à pandemia. Precisamos nos unir cada vez mais para que possamos dar respostas e vencermos o mais rapidamente essa doença”, afirmou o novo presidente.

    Edvaldo sucede o ex-prefeito de Campinas/SP, Jonas Donizette, afirmando que ser prefeito é o melhor cargo político, porque é a “função que realiza”. “Tenho fé no municipalismo. Acredito na política e na gestão das cidades como instrumento para construção do futuro”, declarou o novo presidente.

    Em vídeo enviado especialmente à FNP, o diretor-geral da OMS lembrou que “o mundo inteiro tem visto o sofrimento do Brasil”. “A OMS e seus parceiros estão trabalhando dia e noite para encontrar meios para mais rapidamente possível aumentar a produção e a distribuição mais equitativa de vacinas. Estamos prontos para apoiar o instituto Butantan e a Fio Cruz para aumentar seu suprimento de vacinas seguras, efetivas, de qualidade e produzidas localmente”, falou.

    A diretora-geral assistente para Acesso a Medicamentos e Produtos Farmacêuticos da OMS, Dra. Mariângela Simão, destacou que medidas necessárias para cortar a transmissão do vírus estão relacionadas à saúde pública em geral, “e nisso as prefeituras tem uma função importante”. “A pandemia vai acabar, mas não acabou ainda. Tem uma luz no final do túnel, mas é preciso tomar medidas certas agora e usar a vacina de forma inteligente, não ficar com a falsa segurança de que vai resolver. O uso de máscaras, higienização de mãos e evitar aglomerações vão persistir no mundo ainda por bastante tempo”, alertou.

    Mariângela Simão também falou que investir em “kits de prevenção é jogar dinheiro fora”, já que existe “evidência farta de que nenhum desses medicamentos têm influência, seja na prevenção ou na diminuição da gravidade da doença”. “Ter uma palavra como essa, baseada em estudos técnicos e científicos, ajuda muito aos prefeitos na posição de conduzir seus programas municipais”, comentou Jonas Donizette.

    Para o prefeito de São Paulo/SP, Bruno Covas, que assume a 1ª vice-presidência da FNP, para além da pandemia, outras questões também estão colocadas, como a reforma tributária, que precisam ser dialogados com o Congresso Nacional. “Temos tantos outros temas para que a gente possa reforçar e dar condições para que prefeitos possam atender bem sua população”, disse.

    “A pandemia trouxe uma forma muito diferente de pensar as cidades. É justamente nos municípios onde as coisas acontecem”, afirmou a prefeita de Palmas/TO, Cinthia Ribeiro, eleita vice-presidente de Relações Institucionais. O presidente do Sebrae, Carlos Melles, também participou da Reunião e reforçou que os convênios com a FNP vão continuar nesta nova gestão.

    Consórcio Conectar

    O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar), que surgiu na administração de Jonas Donizette, foi bastante citado ao longo da cerimônia. Instituído sob a liderança da FNP no tempo recorde de um mês, o Consórcio foi definido por Gean Loureiro, prefeito de Florianópolis/SC e presidente Conectar, como “um dos maiores atos da história do municipalismo”. O governante reiterou que a iniciativa irá se perpetuar no pós-pandemia, como “a maior estrutura de consórcio público do nosso país”.

    Segundo Jonas Donizette, a FNP criou o Conectar numa tentativa de dar uma resposta. “Uma resposta política, porque nós somos políticos também. A gente precisa ter posição em um momento como esse. A obrigação do prefeito é vacinar quando a vacina chega, mas se a vacina não chegou, a gente tem que se posicionar”, declarou o ex-presidente da FNP.

    “A gente deu uma prova muito robusta, com a criação do Conectar. Em pouco tempo a gente criou o maior consórcio municipal do mundo para resolver problemas que a pandemia está imprimindo na sociedade”, destacou o prefeito de Petrolina/PE, Miguel Coelho, novo secretário-geral da FNP.

    A assessoria da FNP informou que na tarde destaque quinta representantes da diretoria do Conectar vão se reunir com o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, na sede da pasta. O encontro servirá para alinhar a forma de aquisição e distribuição de vacinas à luz da Lei nº. 14.124/2021 e do Plano Nacional de Imunização (PNI).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     

     


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