( Publicada originalmente às 08h 25 do dia 05/01/2021) 

(Brasília-DF, 06/01/2021) A semana engrena e agora vai além do futuro da esperada vacinação contra o covid-19.

O Presidente Jair Bolsonaro após 8 dias de ausência ao dia a dia do poder em Brasilia ele volta a despachar no Palácio do Planalto.

Em dia de começa com Céu aberto, Bolsonaro recebe vários ministros e o presidente da Câmara dos Deputados. O governo vive um novo momento para fazer a vacinação começar antes, mas aparecem pedras no caminho.Às vezes bem de longe! Em busca do tempo perdido!

O dia será de repercussão sobre a decisão do PT em anunciar apoio ao presidente do MDB na Câmara. Arthur Lira, o preferido do Planalto na disputa na chamada “Casa do Povo” não pára e já começa suas viagens.

Vamos ficar atento a isso? Sim senhor, sim senhora! 

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COMENTÁRIO

O inimigo do hoje é sempre maior que o adversário de ontem.

Quem poderia imaginar que após aquele 31 de agosto de 2016 quando foi confirmado no Senado Federal o afastamento por Impeachment de Dilma Rousseff que, 4 anos, 4 meses e 4 dias depois, o Partido dos Trabalhadores iria anunciar apoio a um presidente do MDB para ocupar o segundo cargo na sucessão presidencial do Brasil.

Michel Temer passou 2 anos e meio de seu governo sendo chamado de golpista. O PT mesmo não conseguindo voltar ao poder, como se sabe, conseguiu seu intento, pois o MDB, o grande partido do Congresso, perdeu força mesmo entregando o país crescendo 1,6% ao novo governo. Bolsonaro, até agora, não chegou nem perto disso.

O competente candidato do Planalto na disputa da Câmara, Arthur Lira, ressaltou, mesmo que indiretamente, esse reatamento cheio de contradições. O Progressistas dele nada pode falar sobre PT, pois foi o partido que mais cresceu desde o Impeachement.

O PT chegou onde chegou, o poder, apostando no fracasso dos adversários, sejam eles munidos de boas ou más ideias. Sabe que o poder é cíclico e que um dia poderá voltar, não se sabe quando. Para tanto precisa sobreviver como um MDB, que o faz a tantos anos com tamanha resiliência.

A disputa de fevereiro no Congresso será muito mais que uma refrega parlamentar, será uma definição sobre País.

De fato, o ódio de hoje, vale mais que o fel de ontem!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação )