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  • 23/10/2020 08h16

    OPERAÇÃO RAPTOR: PF e MPF fazem prisões e buscas e apreensões contra pessoas que extraem e vendem fósseis para o exterior

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    Fotos: PF

    PF divulgou imagens de apreensões no Cariri cearense

    ( Publicada originalmente às 14h 32 do dia 22/10/2020) 

    (Brasília-DF, 23/10/2020) Nesta quinta-feira, 22, numa ação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, no Ceará, uma ação “Operação Raptor” contra pessoas que estão extraindo e vendendo fósseis na região da Chapada do Araripe, no Cariri cearense. A operação, que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal, é resultado de investigação iniciada em 2017 pelo Ministério Público Federal em Juazeiro do Norte para apurar esquema de tráfico de fósseis. Foram presas três pessoas em flagrante.

    A operação cumpriu mandados nos municípios de Santana do Cariri e Nova Olinda, no Ceará, e dois no Rio de Janeiro. As medidas foram executadas em endereços de investigados, sobre os quais constam fortes indícios que integram organização criminosa, envolvendo empresários, servidores públicos, mineradores, pesquisadores e atravessadores de fósseis extraídos da Chapada do Araripe.

    Fósseis que são extraídos e vendidos apreendidos 

    A PF indentificou que a extração ilegal de fósseis é feita por pedreiras na região dos municípios de Nova Olinda (CE) e Santana do Cariri (CE), com posterior comercialização criminosa. Pelo que estabelece a lei os fósseis são bens da União.

    Há atuação de uma rede de empresários, servidores públicos e atravessadores que negociam fósseis raros da região, com indícios da prática ilícita por parte de professor/pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (RJ), um dos alvos da operação, bem como outros pesquisadores nacionais e estrangeiros.

    Os investigados responderão, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, usurpação de bem da União e crimes ambientais, previstos nas leis federais 12.850/13, 8.176/91 e 9.605/98, com penas de até 16 anos de prisão.

    A PF não divulgou o nome das pessoas envolvidas.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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