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  • 11/09/2020 08h10

    Ao prestigiar formatura de sargentos da Marinha no RJ, Bolsonaro é hostilizado por reservistas e viúvas de militares

    Presidente brasileiro voltou a afirmar que as Forças Armadas são as “guardiãs da democracia”; de acordo com a imprensa cerca de 30 pessoas gritavam “Bolsonaro traidor” enquanto o presidente fazia um discurso breve
    Foto: Alan Santos/PR)

    Bolsonaro no evento de hoje no Rio de Janeiro

    ( Publicada originalmente às 14 h 40 do dia 10/09/2020) 

    (Brasília-DF, 11/09/2.020) Ao prestigiar a formatura de sargentos da Marinha no Rio de Janeiro (RJ) na manhã desta quinta-feira, 10, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) foi hostilizado por reservistas e viúvas de militares que também se encontravam em frente do cerimonial realizado no Centro de Instrução Almirante Alexandrino.

    Na oportunidade, o presidente brasileiro voltou a afirmar que as Forças Armadas são as “guardiãs da democracia”. Neste momento, enquanto fazia um discurso breve de aproximadamente três minutos, e de acordo com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, cerca de 30 pessoas começaram a gritar “Bolsonaro traidor”.

    “Nós, das Forças Armadas, o povo bem comprova que nós estamos no caminho certo, que nós somos os verdadeiros guardiões da nossa democracia e tudo faremos pela nossa liberdade”, falou.

    Entrevistados pelo Estadão, os militares reformados e algumas pensionistas reclamavam dos efeitos das mudanças ocorrida no sistema previdenciário das Forças Armadas que, segundo ele, propiciou na diminuição da renda, sua e dos colegas. Ele denuncia que foram quase 20 vezes a Brasília tentar um acordo, mas em vão.

    “As pensionistas, que não pagavam, são tributadas agora em 10,5%, e vai aumentar mais 1% no próximo ano. Nós (da reserva) pagávamos 7,5% e passamos a pagar 10,5%. E os generais tiveram um acréscimo de salário de quase 60%”, apontou o militar reformado Zacarias Vieira.

    “Estão nos fazendo de trouxa. Sou mãe de militar, esposa de militar, uma vida inteira... Nós não temos nem hospital. As pessoas pensam que a gente tem uma vida econômica boa. Quem tem vida econômica boa são os generais que tiveram quase 100% de aumento, escalonado”, denunciou a pensionista Cibele Lima.

    “Esse homem ficou às custas das tropas por 27 anos. Quando ele queria vir fazer política dentro dos quartéis eles proibiam. Quem segurava eram os graduados. E agora ele vira as costas. Essa lei sangra. Foi uma punhalada que a gente levou pelas costas”, completou a pensionista.

    Por outro lado, Bolsonaro foi festejado pelos formandos

    (por Humberto Azevedo, especial para a Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)

     


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