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  • 16/05/2025 11h35

    CENSO: Segundo IBGE, número de casamentos caiu 3% em 2023; Número de divórcios aumenta 4,9% em 2023 e ultrapassa 440 mil

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    Foto: Censo/IBGE

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    (Brasília-DF, 16/05/2025) Nesta manhã de sexta-feira, 16, o IBGE divulgou a pesquisa Estatísticas do Registro Civil investiga informações relativas aos nascidos vivos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais; aos divórcios judiciais declarados pelas Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis; bem como aos divórcios extrajudiciais, realizados pelos Tabelionatos de Notas.  Essa pesquisa faz parte do Censo IBGE 2020 mas referente a 2023.

    Casamentos

    A pesquisa mostrou que o número de casamentos recuou 3% em 2023, totalizando 940,8 mil registros. As grandes regiões acompanharam a queda, com exceção da Região Centro-Oeste, com acréscimo de 0,8%. Na Região Sudeste, verificou-se a maior redução (-5,0%).

    Do total, apenas 11,2 mil foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo, um aumento de 1,6% em relação a 2022. Trata-se também de novo recorde da série, desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impediu que cartórios se recusassem a celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desses 11,2 mil, a maioria (62,7%) foi entre cônjuges femininos. Os casamentos entre mulheres apresentaram um aumento de 5,9% de 2022 para 2023, mas houve redução de 4,9% no número de casamentos entre homens no mesmo período.

    As idades dos cônjuges nos casamentos entre pessoas de sexos distintos aumentaram ao longo dos últimos anos, tanto para homens quanto para mulheres. Em 2003, 8,2% das mulheres que se casaram tinham 40 anos ou mais de idade. Em 2023, 25,1% dos registros de casamentos civis entre pessoas de sexos diferentes ocorreram com mulheres nessa mesma faixa etária. Esse fenômeno também foi observado entre os homens, com aumento de 18,3 pontos percentuais na participação de registros de casamentos em que os homens apresentavam idades mais avançadas (40 anos ou mais), comparando os anos de 2003 (13,0%) e 2023 (31,3%).

    A ampliação da idade ao se casar pode estar relacionada ao adiamento da decisão pelo casamento civil e ao aumento do número de recasamentos, uma vez que a extensão da expectativa de vida também contribui para esse cenário. Klívia Brayner, gerente das Estatísticas do Registro Civil,  ressalta que a pesquisa, por captar apenas casamentos civis, não inclui as uniões estáveis.

    “A queda nos registros dos casamentos não necessariamente quer dizer que as pessoas estão deixando de se unir. A situação conjugal da pessoa pode ser diferente da situação civil. É possível que o casamento esteja diminuindo porque as pessoas estão optando por uniões estáveis em vez de se casarem. Então a gente precisa levar isto em consideração na hora da análise”, diz Klívia, gerente das Estatísticas do Registro Civil, do IBGE

    Divórcios

    Em 2023, as Estatísticas do Registro Civil contabilizaram 440,8 mil divórcios concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, um aumento de 4,9% em relação ao total de 2022 (420 mil). As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram as maiores variações, de 16,8% e 13,1%, respectivamente.

    Em média, os homens se divorciaram em idades mais avançadas (44,3) que as mulheres (41,4). Entre pessoas de sexos diferentes, para cada 100 casamentos registrados, ocorreram cerca de 47,4 divórcios no país. O tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio em 2023 foi de 13,8 anos. Em 2010, era de aproximadamente 16 anos.

    Os divórcios judiciais concedidos em 1ª instância corresponderam a 81,8% dos divórcios do País. Na análise desse tipo de divórcio segundo o arranjo familiar, a maior proporção das dissoluções ocorreu entre as famílias constituídas somente com filhos menores de idade, atingindo 46,3% em 2023.

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)


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