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  • Contato Brasil, 09 de maio de 2025 12:07:57
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  • 24/04/2025 09h20

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e no Brasil mercado atento a falas de diretores do BC nos EUA

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    Foto: Arquivo Política Real/

    Mercados globais em queda

    (Brasília-DF, 24/04/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais em queda e no Brasil atenção a falas de diretores do BC nos Estados Unidos.

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    Nesta quinta-feira, os futuros dos EUA operam em queda (S&P 500: -0,4%; Nasdaq 100: -0,5%), após dois dias seguidos de alta impulsionados por expectativas de alívio nas tensões comerciais com a China. Apesar do tom mais conciliador de Trump, investidores seguem cautelosos com a falta de avanços concretos. No dia anterior, o S&P 500 subiu 1,7% e o Nasdaq avançou 2,5%, mas ambos fecharam longe das máximas do dia. Ainda assim, o mercado segue em correção, segundo analistas, após o forte rali de abril.

    A taxa das Treasuries operam mistas, o título do título de 10 anos estável em 4,387%, enquanto o de 2 anos sobe +7 bps.

    Na Europa, as bolsas recuam (Stoxx 600: -0,1%) com realização de lucros e balanços no radar. Na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: -0,1%; HSI: -0,7%), com investidores digerindo os dados fracos de crescimento da Coreia do Sul e acompanhando os desdobramentos da disputa comercial.

    Nos EUA, o mercado reagiu à afirmação do presidente Trump de que não é de seu interesse a demissão de Jerome Powell, presidente do Fed. Além disso, o apetite por risco dos investidores aumentou após notícias apontarem para a redução das tarifas impostas à China. Por lá, os rendimentos das Treasuries americanas de dois anos terminaram o dia em 3,88% (+6,1bps), enquanto os de dez anos em 4,39% (-0,7bp).

    Economia

    Nos Estados Unidos, dados do índice de gerentes de compras mostraram uma leve aceleração do crescimento da manufatura, atingindo 50,7 – acima das expectativas. Por outro lado, o crescimento do setor de serviços parece ter se reduzido, com o PMI desacelerando de 54,4 em março para 51,4 em abril, valor abaixo da expectativa. No geral, o PMI composto, que inclui manufatura e serviços, atingiu 51,4, o menor nível em 16 meses. Além dos dados do PMI, os relatos trazidos pelo Livro Bege do Fed também mostraram uma desaceleração da economia, com uma possível alta de preços e do desemprego. Também nos Estados Unidos, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que as tarifas excessivamente altas entre o país e a China terão que ser reduzidas antes que as negociações comerciais possam prosseguir, e indicou acreditar em uma redução mútua. Também afirmou que as negociações com os outros países devem ser concluídas antes de 2 de abril.

    Na agenda do dia, teremos indicadores de pedidos de bens duráveis, pedidos de auxílio-desemprego e de vendas de casas usadas nos Estados Unidos. Também teremos os discursos de dois diretores do Banco Central, Diogo Guillen (Política Econômica) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos), em eventos em Washington.

    IBOVESPA +1,3% | 132.216 Pontos.  CÂMBIO -0,1% | 5,72/USD

    Ibovespa

    Na quarta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,3%, aos 132.216 pontos, acompanhando o movimento positivo dos mercados globais (S&P 500, +1,7%; Nasdaq, +2,3%) após declarações de Donald Trump sinalizando que não possui intenção de demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e de que as tarifas de 145% atualmente impostas à China podem diminuir substancialmente em um eventual acordo entre os dois países.

    O principal destaque positivo do dia foi JBS (JBSS3, +6,4%), após a companhia anunciar, via fato relevante, que obteve a declaração de registro junto à SEC para as ações da JBS N.V., em mais um passo relevante no processo de dupla listagem da companhia (veja mais detalhes aqui). Já a Cogna (COGN3, -8,1%) caiu, em movimento técnico, após uma alta acumulada de 12,1% nos dois pregões anteriores.

    Nesta quinta-feira, teremos a divulgação do índice de confiança do consumidor da FGV referente a abril no Brasil. Além disso, a temporada de resultados do 1T25 ganha força com os balanços de Multiplan, Usiminas e Vale. Já pela temporada de resultados internacional, os destaques serão Alphabet, American Airlines, BNP Paribas, Intel, Nestlé, PepsiCo e Unilever.

    Renda Fixa

    As taxas futuras de juros encerraram a sessão de quarta-feira com forte fechamento ao longo da curva. Na política monetária brasileira, o diretor do Banco Central (BC), Nilton David, afirmou que a taxa Selic já se encontrava em patamar restritivo ao fim de 2024, mas, visando se proteger da incerteza local e internacional, o BC optou por estender o aperto de juros. Além disso, o Tesouro Nacional realizou o primeiro leilão off-the-run de NTN-Bs, que teve alocação total. Com isso, o DI jan/26 encerrou em 14,67% (-6,3bps vs. pregão anterior); DI jan/27 em 14,02% (-17,7bps); DI jan/29 em 13,86% (-21bps); DI jan/31 em 14,19% (-16,2bps).

    IFIX

    O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) encerrou a quarta-feira com uma alta de 0,29%, marcando a sétima elevação consecutiva desde as quedas registradas no início do mês. O destaque da sessão foi para os Fundos de Tijolos, que apresentaram um desempenho médio de 0,42%, enquanto os FIIs de Papel registraram uma valorização média de apenas 0,02%. Entre os destaques positivos, destacaram-se BTRA11 (4,4%), HGFF11 (4,4%) e RBRF11 (2,9%). Por outro lado, entre os destaques negativos, figuraram RECR11 (-2,2%), BTCI11 (-1,8%) e HTMX11 (-1,7%).

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     

     

     


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