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Nordestinas
  • 18/04/2025 22h05

    Memo sem o Papa Francisco, Basílica de São Pedro tem celebração da Paixão de Cristo com presença de JD Vance; à noite, houve Via Sacra no Coliseu

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    Foto: Imagem de Streaming

    Dom Claudio Gugerotti, prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais

    Com Vatican News.

    (Brasília-DF, 18/04/2025) Na tarde desta sexta-feira, 18, dom Claudio Gugerotti, prefeito do Dicastério para as Igrejas Orientais,, por delegação do Papa Francisco, comandou, na Basílica de São Pedro, a celebração da Paixão do Senhor, com a Liturgia da Palavra, a Adoração da Cruz e a Sagrada Comunhão para aproximadamente 4.500 fiéis, entre eles o vice-presidente dos Estados Unidos, James David Vance, com sua família.

    Na homilia, frei Roberto Pasolini, pregador da Casa Pontifícia, abordou a entrega total de Jesus e introduziu:

    "No centro do Tríduo Pascal pulsa um coração, o da Sexta-feira Santa. Entre o branco da Ceia do Senhor e o da sua Ressurreição, a liturgia interrompe a continuidade cromática tingindo todas os paramentos de vermelho e convidando nossos sentidos a se sintonizarem com os tons intensos e dramáticos do maior amor.”

    Como destacou frei Pasolini, não é a força que salva o mundo, mas a fraqueza de um amor que não retém nada. 

    "Em uma época como a nossa, tão rica em novas inteligências - artificiais, computacionais, preditivas -, o mistério da paixão e morte de Cristo nos propõe outro tipo de inteligência: a inteligência da Cruz, que não calcula, mas ama; que não otimiza, mas se doa. Uma inteligência que não é artificial, mas profundamente relacional, porque é totalmente aberta a Deus e aos outros. Em um mundo em que parecem ser os algoritmos que nos sugerem o que desejar, o que pensar e até mesmo quem ser, a Cruz nos devolve a liberdade de uma escolha autêntica, baseada não na eficiência, mas no amor que se doa."

    Noite

    Milhares de pequenas luzes iluminam a noite da Sexta-feira Santa no Coliseu. São as velas de aproximadamente 20 mil fiéis reunidos no coração de Roma para fazer memória da “Paixão do Senhor”, o sacrifício supremo de Cristo para a salvação da humanidade.

    O caminho do Calvário nas ruas do cotidiano

    O Papa Francisco, que como no ano passado escreveu as meditações das estações da Via-Sacra, delegou o cardeal Baldo Reina, seu vigário geral para a Diocese de Roma, para presidir a celebração transmitida mundialmente.

    Também esteve presente o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri. Coube ao vigário de Roma introduzir o caminho da cruz: “A via do Calvário passa pelas nossas ruas do dia a dia”, enquanto nós seguimos “normalmente” em uma “direção oposta” à do Senhor. Mas, justamente nas escolhas que fazemos, “pode acontecer de encontrarmos” seu rosto, de “cruzarmos” seu “olhar”, diz o cardeal com palavras de Francisco — e é nesse momento que “podemos nos voltar para Ele”.

    Mudar de direção

    A Via-Sacra do Papa Francisco, em um clima intenso de oração, começa com o convite a “mudar de direção”, a interromper “nossos caminhos habituais”. E se “o caminho de Jesus nos custa” e “neste mundo que calcula tudo, a gratuidade tem um preço alto”, os frutos da entrega são muitos. Confiando no olhar de amor de Cristo, “tudo floresce novamente: uma cidade dividida em facções e dilacerada por conflitos caminha para a reconciliação; uma religiosidade ressecada redescobre a fecundidade das promessas de Deus” e “um coração de pedra pode transformar-se em um coração de carne”.

    ( da redação com Vatican News. Edição: Política Real)

     

     


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