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  • Contato Brasil, 26 de dezembro de 2024 09:54:15
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  • 26/11/2024 09h20

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em queda e mercados locais atento a divulgação do IPCA-15 de novembro e do pacote de gastos

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    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados em negativo

    (Brasília-DF, 26/11/2024) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil atenção imediata para do IPCA-15 de novembro e depois pacote de gastos.

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    Mercados globais

    Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em queda (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1 %), em semana mais curta por conta do feriado de ação de graças, marcada pela divulgação da ata da última reunião do FOMC e do deflator PCE, medida de inflação preferida pelo Fed.

    Bolsas no restante do mundo sofrem com expectativa de novos anúncios de tarifas. Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,6%) em semana de dados de atividade econômica e inflação na região, e as bolsas chinesas fecharam mistas, com queda na China continental e estabilidade em Hong Kong (CSI 300: -0,2%; HSI: 00,0%).

    Economia

    Donald Trump afirmou ontem que o governo dos EUA adotará tarifas de importação de 25% ao México e ao Canadá quando assumir a presidência dos EUA em 20 de janeiro, se os países não controlarem melhor as suas fronteiras. Com isso, o dólar (DXY) saltou, especialmente contra moedas dos países afetados, e segue tendência de valorização que já dura oito semanas.

    O presidente eleito também ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% sobre todas as importações chinesas até que Pequim interrompa o fluxo de drogas ilegais, especialmente fentanil, para os Estados Unidos. A sinalização reforça o risco de uma guerra comercial global sob a nova administração dos EUA.

    IBOVESPA -0,07% | 129.036 Pontos.   CÂMBIO -0,14% | 5,80/USD

    Ibovespa

    O Ibovespa fechou praticamente de lado ontem, com 0,07% de queda, aos 129.036 pontos, com o mercado no aguardo do pacote de corte de gastos, após reunião entre o presidente Lula e alguns de seus principais ministros. A expectativa é que o pacote seja anunciado nesta terça-feira, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informar semana passada que as propostas podem ser anunciadas até hoje.

    O principal destaque positivo do pregão na Bolsa brasileira foi a Azul (AZUL4, +8,7%), impulsionada por uma queda do Brent de 2,5% após notícias de que o embaixador de Israel nos EUA sinalizou um cessar-fogo com Hezbollah ‘em alguns dias’. Já o principal destaque negativo do pregão foi o Bradesco (BBDC3, -1,5%; BBDC4, -1,5%), após um banco de investimentos reduzir sua recomendação de para neutro.

    Nesta terça-feira, serão divulgados o IPCA-15 de novembro e a ata da reunião do FOMC nos EUA. Pela temporada de resultados internacional do 3º trimestre, teremos Crowdstrike, Dell, e HP.

    Renda Fixa

    Na segunda-feira, as taxas futuras de juros no Brasil mostraram abertura na parte curta e fechamento na parte longa da curva. O DI jan/26 encerrou em 13,28% (alta de 3,0bps), enquanto o DI jan/27 fechou em 13,35% (queda de 2,5bps), o DI jan/29 em 13,125% (queda de 4,5bps) e o DI jan/31 em 12,97% (queda de 4,0bps). Esse movimento foi impulsionado pela queda nos rendimentos das Treasuries nos EUA e por informações sobre o pacote fiscal a ser anunciado. A pesquisa Focus trouxe piora nas estimativas de IPCA e Selic, renovando o pessimismo do mercado quanto à política monetária, resultando em alta moderada na ponta curta. Nos EUA, a escolha de Scott Bessent para o Tesouro derrubou as taxas das Treasuries, com rendimentos de dois anos em 4,27% (-10,7bps) e de dez anos em 4,28% (-14,1bps).

    No Brasil, será divulgada hoje a inflação do IPCA-15 de novembro. O mercado espera 0,50% ao mês, de acordo com a mediana da Bloomberg (intervalo de projeções entre 0,40% a 0,57%). Esperamos 0,53% ao mês. Acreditamos que os números de hoje indicarão que a inflação ainda se encontra consideravelmente acima da meta de 3,0%, se não acima do limite superior do intervalo da meta (4,5%).

    O governo sinalizou que o tão aguardado conjunto de medidas para conter o crescimento das despesas está pronto, mas não está claro quando os detalhes serão anunciados.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     


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