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  • 04/11/2024 09h23

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em alta e no Brasil semana de Copom e divulgação do IPCA

    Veja os números
    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados em alta

    (Brasília-DF, 04/11/2024) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em alta e no Brasil atenção para reunião do Copom na quarta e na sexta-feira divulgação do IPCA.

    Veja mais:

    Nesta segunda-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,2%; Nasdaq 100: 0,2%) impulsionados pelo setor de semicondutores às vésperas das eleições, em semana de decisão de juros pelo Fed (que extraordinariamente ocorrerá na quinta-feira) e temporada ds resultados. Na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 0,3,%), com performance impulsionada por luxo e montadoras. As bolsas chinesas fecharam em alta (CSI 300: 1,4%; HSI: 0,3%), impulsionada por expectativa de detalhamento estímulos fiscais.

    Na agenda internacional desta semana, o mercado estará atento no resultado das eleições dos Estados Unidos, que deve ser conhecido na 3ª-feira e reunião do Fed na 5ª-feira com expectativa de corte de 0,25pp na taxa de juros. O Banco da Inglaterra também anunciará sua decisão no mesmo dia. Na agenda de dados, indicadores serão divulgados na China, incluindo os resultados do comércio exterior (5ª-feira) e leituras de inflação ao consumidor e ao produtor (6ª-feira). Os dados são referentes a outubro.

    IBOVESPA-1,23% | 128.121 Pontos.   CÂMBIO+1,52% | 5,87/USD

    Ibovespa

    Em outubro, o Ibovespa caiu 1,6% em reais e 7,4% em dólares. Já na semana, o índice fechou negativo em 1,4% em reais e 3,9% em dólares, aos 128.121 pontos.

    O principal destaque positivo da semana foi a EZTEC (+10,9%), após a divulgação de fortes resultados do 3º tri. (veja aqui).

    Na ponta negativa, temos Hypera (HYPE3, -13,3%), repercutindo a retirada da proposta de oferta pública de aquisição de ações pela empresa EMS.

    Renda Fixa

    No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com forte abertura em todos os vértices da curva. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro de 2026 e 2034 saiu de -6,50 pontos-base (bps) na sexta-feira passada para -11,00bps nesta semana. A curva, portanto, apresentou perda de inclinação. As taxas de juro real, no entanto, subiram, com os rendimentos das NTN-Bs (títulos públicos atrelados à inflação) se consolidando em patamares próximos a 6,90% a.a. (ante 6,80 % a.a. na semana anterior). Com isso, o DI jan/25 fechou em 11,33% (9bps no comparativo semanal); DI jan/26 em 13,08% (38,5bps); DI jan/27 em 13,23% (39,5bps); DI jan/29 em 13,22% (38,5bps); DI jan/34 em 12,97% (34bps).

    Economia

    Divulgado na sexta-feira no Brasil, a produção industrial registrou variação trimestral de 1,6% no 3T24, o quarto ganho consecutivo. Em relação à inflação no Brasil, a partir de fevereiro haverá mudança na cobrança monofásica dos combustíveis e estimamos impacto líquido altista de 10bps no IPCA de fevereiro. Divulgado na sexta-feira nos EUA, o relatório Nonfarm Payroll registrou geração líquida de empregos formais de 12 mil em outubro, consideravelmente abaixo das expectativas (consenso: 100 mil), porém os dados mais recentes foram contaminados por efeitos pontuais específicos, como os furacões e a greve dos trabalhadores. A tendência geral continua sugerindo um mercado de trabalho equilibrado. Ademais, o ISM de Manufatura nos EUA caiu para 46,5 em outubro de 2024, de 47,2 em setembro (consenso: 47,6), porém o índice de preços surpreendeu significativamente para cima e voltou ao território expansionista (54,8 vs 48,3). Por último, o índice do dólar caiu para abaixo da marca de 104 na segunda-feira, revertendo os ganhos da sessão anterior, à medida que os investidores se preparavam para as próximas eleições presidenciais dos EUA e para a reunião de política monetária do Fed.

    No Brasil, destaque será a reunião do Copom na 4ª-feira em que esperamos alta de juros para 0,50 p.p.. Na 6ª-feira, será divulgado o IPCA de outubro. Na seara fiscal, teremos o resultado primário do governo central na 5ª-feira.

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)

     

     


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