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- Contato Brasil, 03 de maio de 2024 03:56:05
(Brasília-DF, 08/04/2024). A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil atenção para possíveis mudanças no comando da Petrobras.
Veja mais:
Nesta segunda-feira, os mercados operam em queda nos Estados Unidos (S&P 500: -0,1%; Nasdaq 100: -0,1%), em semana de divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve e da inflação ao consumidor (CPI) referente a março. Na sexta-feira, mercados tiveram uma reação negativa a dados de emprego mais fortes que o esperado (confira mais detalhes no Top 5 Temas Globais da Semana).
Na Europa, os mercados operam em alta (Stoxx 600: 0,2%) em semana de decisão do Banco Central Europeu. Na China, as bolsas de Xangai e Hong Kong voltaram mistas do feriado (HSI: 0,1%; CSI 300: -0,9%), no aguardo da divulgação de dados de inflação e setor externo.
Tensões geopolíticas no Oriente Médio diminuíram durante o fim de semana, provocando alívio no preço do petróleo. Confira nosso especial sobre a commodity, onde exploramos o histórico e as perspectivas para o petróleo, assim como seu potencial impacto sobre a inflação e ativos globais.
Economia
Publicado na sexta-feira passada, o relatório oficial do mercado de trabalho dos EUA reportou criação de 303 mil vagas em março, bem acima das expectativas (consenso: 214 mil). Mercado de trabalho forte reduz a probabilidade de o Fed (banco central do país) reduzir as taxas de juros no primeiro semestre.
IBOVESPA -0,50% | 126.795 Pontos. CÂMBIO +0,30% | 5,07/USD
Ibovespa
O Ibovespa fechou a semana com perdas de 1,0% em reais e -2,1% em dólares, aos 126.795 pontos, seguindo o desempenho dos principais índices globais.
Na semana, as maiores altas da Bolsa brasileira foram IRB (IRBR3; +13,4%), que subiu após um banco de investimentos elevar a recomendação do papel, e Hapvida (HAPV3, +7,3%) devido a um balanço do 4º trimestre de 2023 considerado positivo pelo mercado. Já as maiores quedas foram Arezzo (ARZZ3, -12,0%) e Soma (SOMA3, -12,0%), pressionadas pelo avanço da curva de juros futuros. Confira o Resumo Semanal da Bolsa clicando aqui.
Renda Fixa
No comparativo semanal, a curva de juros encerrou em alta, principalmente do miolo em diante. O diferencial entre os contratos com vencimento em janeiro 2026 e 2034 saiu de 98,9 pontos-base na quinta-feira passada para 109,5 pontos nesta semana. A curva, portanto, apresentou aumento de inclinação. Com isso, a curva passou a precificar uma Selic terminal entre 9,75% e 10% para 2024. Mais uma vez, a correlação dos ativos locais com as Treasuries predominou, e o movimento altista acompanhou a maior volatilidade dos títulos americanos ao longo da semana, com os agentes ainda à espera de confirmações acerca do início do ciclo de cortes de juros por lá. DI jan/25 fechou em 10,01% (9,1bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 10,39% (23,4bps); DI jan/29 em 10,94% (28,4bps); DI jan/33 em 11,32% (31,8bps); DI jan/37 em 11,39% (32,2bps).
Esta semana, as atenções se voltam para a inflação dos preços ao consumidor (IPC) de março em diversos países, incluindo EUA e Brasil (IPCA). Outro destaque da semana são as decisões de juros no Canadá (quarta-feira) e na Zona Euro (quinta-feira).
Outro tema importante esta semana é a discussão dentro do governo sobre se a Petrobras deveria distribuir dividendos extraordinários. Considerando que a União é o maior acionista da empresa, o dividendo adicional ajudaria o Tesouro Nacional a se aproximar da meta fiscal neste ano, reduzindo a probabilidade de cortes de despesas à frente – ou a possibilidade de alteração da meta fiscal.
(da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)