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Nordestinas
  • 12/11/2021 10h41

    ECONOMIA: Setor de serviços recuou -0,6% depois de cinco meses de avanços; houve recuo na atividade em 20 das 27 unidades federadas

    Números do IBGE foram divulgados nesta manhã
    Foto: CT Log

    Setor de transportes foi um dos que mais recuou em setembro

    (Brasília-DF, 12/11/2021) Depois de cinco meses em que o setor de serviços se manteve em positivo, nesta sexta-feira,12, o IBGE divulgou sua Pesquisa Mensal de Servoços mostran que no mês de setembro de 2021 houve um recuo de -0,6%.

    Na série sem ajuste sazonal, em relação ao mesmo mês de 2020, o volume de serviços avançou 11,4%, sua sétima taxa positiva consecutiva. O acumulado do ano foi a 11,4%. O acumulado em 12 meses chegou a 6,8%, maior taxa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.

    Setores em destaque

    Esse recuo de 0,6% do volume de serviços, na passagem de agosto para setembro de 2021, foi acompanhado por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para os transportes (-1,9%), que registraram o resultado negativo mais intenso desde abril de 2020 (-19,0%). Os demais recuos vieram de outros serviços (-4,7%), de informação e comunicação (-0,9%) e de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%). O único resultado positivo ficou com os serviços prestados às famílias (1,3%), sexto avanço seguido, período em que acumularam 52,5% de crescimento.

    O IBGE informa que a média móvel trimestral para o volume de serviços apontou variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em setembro de 2021 frente ao nível do mês anterior, mantendo, portanto, a trajetória predominantemente ascendente desde julho do ano passado. Apenas uma das cinco atividades mostrou resultado positivo neste mês: os serviços prestados às famílias (2,4%). Por outro lado, três setores assinalaram taxas negativas: outros serviços (-1,2%), transportes (-0,6%) e profissionais, administrativos e complementares (-0,5%). Por sua vez, informação e comunicação (0,0%) ficou estável em setembro.

    No ano

    No acumulado do ano, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 11,4%, com todas as cinco atividades pesquisadas apontando taxas positivas e crescimento em 71,7% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, as contribuições positivas mais importantes ficaram com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,9%) e informação e comunicação (9,5%), impulsionados, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de transporte rodoviário de cargas; gestão de portos e terminais; transporte aéreo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário e correio, no primeiro setor. Já no segundo, destaque para os avanços vindos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; outras atividades de telecomunicações; e atividades de televisão aberta.

    Os demais avanços vieram de serviços profissionais, administrativos e complementares (7,8%), de serviços prestados às famílias (16,4%) e de outros serviços (8,6%), explicados pelo aumento na receita das empresas de serviços de engenharia; atividades jurídicas; atividades técnicas relacionadas à arquitetura e à engenharia; locação de automóveis; locação de mão de obra temporária; e aluguel de máquinas e equipamentos, no primeiro ramo; de hotéis; restaurantes; serviços de bufê e atividades funerárias, no segundo; e de corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de fundos por contrato ou comissão; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; consultoria em investimentos financeiros; e atividades de apoio à produção florestal, no último.

    Nos estados

    Em 20 das 27 unidades da federação houve recurso no volume de serviços, na comparação com agosto, acompanhando o recuo (-0,6%) observado no Brasil. Entre os locais com taxas negativas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (-1,6%), seguido por Minas Gerais (-1,3%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Pernambuco (-2,2%) e Goiás (-2,2%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (2,0%), seguido por Distrito Federal (2,9%) e Mato Grosso do Sul (3,6%) registraram as principais expansões em termos regionais.

    No acumulado do ano, frente a igual período de 2020, o crescimento do volume de serviços no Brasil (11,4%) se deu de forma disseminada, já que todas as 27 unidades da federação mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (11,6%), seguido por Minas Gerais (16,0%), Rio de Janeiro (8,2%), Rio Grande do Sul (12,3%) e Santa Catarina (16,6%).

    Turismo

    Em setembro de 2021, o índice de atividades turísticas cresceu 0,8% frente a agosto, quinta taxa positiva consecutiva, acumulando ganho de 49,9%. Contudo, o segmento de turismo ainda se encontra 20,4% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado.

    Sete dos 12 locais pesquisados acompanharam expansão da atividade turística nacional (0,8%). A contribuição positiva mais relevante ficou com Rio de Janeiro (4,0%), seguido por Santa Catarina (5,7%), Bahia (1,5%) e Goiás (2,5%). Em sentido oposto, o São Paulo (-1,7%) e Ceará (-5,2%) assinalaram os resultados negativos mais importantes do mês.

    No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas mostrou expansão de 19,9% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos aumentos nas receitas de empresas que pertencem aos ramos de transporte aéreo; hotéis; restaurantes; locação de automóveis e rodoviário coletivo de passageiros.

    Todos os doze locais investigados também registraram taxas positivas, onde sobressaíram os ganhos vindos de São Paulo (7,0%), seguido por Rio de Janeiro (16,0%), Bahia (48,9%), Minas Gerais (26,2%) e Pernambuco (45,6%).

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     

     

     

     


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