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  • 21/10/2021 09h59

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em leve queda e no Brasil deverá “explodir” depois que Paulo Guedes falou em furar o teto para pagar o Auxílio Brasil

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados globais em leve queda

    (Brasília-DF, 21/10/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão levemente negativos e no Brasil o mercado promete explodir hoje com a declaração de Paulo Guedes, da Economia , em defender pagar o Auxílio Emergencial de novembro além do teto de gastos.

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    As bolsas internacionais amanhecem levemente negativas (EUA -0,2% e Europa -0,1%) após o S&P 500 concluir o seu 6º dia consecutivo de ganhos, ficando apenas 0,2% abaixo de sua máxima histórica, impulsionado pela forte temporada de resultados das empresas americanas. Até o momento, das cerca de 70 empresas do índice que reportaram seus balanços, 86% surpreenderam o consenso em lucros, segundo o Refinitiv. Na China, que encerrou em +0,4%, temores com a dívida da Evergrande escalam novamente ao passo que falha a negociação com a Hopson Development Holdings para a venda de sua divisão de serviços imobiliários, no valor de US$ 2,6 bi. As commodities industriais registram forte queda hoje por conta de maior risco de desaceleração econômica global e, especialmente, da China. O Bitcoin  amanhece em leve queda (-0,5%) após atingir sua máxima histórica nesta quarta-feira, impulsionada pelo sucesso do ETF BITO de futuros da criptomoeda.

    No Congresso americano, democratas continuam negociando ajustes ao Plano das Famílias Americanas com calendário apertado para um acordo. Devido resistência da senadora centrista Krysten Sinema aos aumentos ao imposto de renda para pessoa física, pessoa jurídica e ganhos de capitais, os parlamentares buscam mecanismos alternativos para financiar o projeto, como um possível imposto sobre lucro não realizado para bilionários e imposto sobre a recompra de ações. 

    Na agenda ESG, destaque para a China que eliminou suas restrições à produção de carvão, visando amenizar sua pior crise de energia em duas décadas, e reverteu o rumo de suas ambições anteriores de restringir o uso do carvão ao anunciar novas políticas para reativar a produção e diminuir as importações de combustível para geração de eletricidade. À medida que o inverno se aproxima, a principal autoridade de planejamento econômico do país disse esta semana que se valeria de “todos os meios necessários” para baixar os preços recordes do carvão, o que inclui usar leis internas que permitem que o governo limite lucro e preços de bens essenciais. Os contratos futuros de carvão nas bolsas de commodities chinesas caíram para seus limites mais baixos de negociação nessa quarta-feira seguintes ao anúncio.

    IBOVESPA +0,1% | 110.786 Pontos.  CÂMBIO +0,2% | 5,60/USD

    Em dia um pouco menos tenso, o Ibovespa encerrou a quarta-feira (20/10) praticamente estável com uma variação positiva de 0,10% e encerrando aos 110.786 pontos, enquanto o dólar teve alta um pouco mais expressiva, +0,24%, encerrando o dia cotado a R$ 5,60. As taxas futuras de juros fecharam em alta, após dia de volatilidade. O principal fator no radar do mercado foi o Auxílio Brasil, seu tamanho e, consequentemente, o risco de o teto de gastos ser rompido. A elevação do risco fiscal como resultado dessas incertezas tem levado as apostas de um ajuste mais duro na próxima reunião do Copom. O DI jan/22 fechou em 8,01%; DI jan/24 encerrou em 10,86%; DI jan/26 foi para 11,3%; e DI jan/28 fechou em 11,63%.

    Os riscos políticos devem determinar a toada na abertura dos mercados no dia de hoje aqui no Brasil. Ontem, o ministro da Cidadania, João Roma, confirmou em coletiva que o valor do Auxílio Brasil será de, ao menos, R$ 400. A despesa permanente do programa sofreria reajuste de 20% e incorporaria 16,9 milhões de beneficiários, ante 14,6 milhões atualmente, sem detalhamento de como contornaria o limite do teto de gastos. Depois do fechamento do mercado, o ministro Paulo Guedes reiterou o valor apresentado por Roma e sugeriu uma “licença” (waiver) para gastar R$ 30 bi fora do teto, que seria viabilizada por meio da PEC dos precatórios, para bancar a parte temporária do auxílio.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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