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  • 11/10/2021 09h30

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em negativo e no Brasil a preocupação com a inflação contnua grande

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Mercados em baixa

    (Brasília-DF, 11/10/2021) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da CP Investimentos mostrando que os mercados globais estão em negativo e no Brasil, na véspera de feriado, o Mercado ainda avalia os números da inflação que vão continuar sendo pressionado neste outubro.

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    Hoje, os Mercados Globais amanhecem negativos (EUA -0,5% e Europa -0,4%) ao passo que preocupações com a retomada econômica global escalam em virtude dos elevados preços do petróleo e da crise energética global. Nos EUA, investidores aguardam o início da temporada de resultados, que começa com os bancos nesta semana. Na China (+0,1%), ações de tecnologia apreciaram-se ~3% após anúncio de que a Meituan será penalizada com uma multa antitruste mais baixa que o esperado. O Bitcoin (+1,5%) amanhece em alta à medida que investidores especulam sobre uma possível aprovação de um ETF de Bitcoin que investe em contratos futuros pela SEC (CVM americana). Por fim, o petróleo (+2,8%) segue a sua sequência de alta com o descontínuo balanço entre oferta e demanda pela commodity globalmente.

    Do lado de Economia, destaque para o relatório de emprego dos Estados Unidos (nonfarm payroll), divulgado na última sexta-feira (8). O documento mostrou criação líquida de apenas 194 mil empregos na economia local em setembro, resultado muito inferior às expectativas do mercado (500 mil). O ritmo mais lento de geração de vagas deveu-se, em grande medida, à contração da população ocupada no setor público, enquanto o setor privado exibiu números sólidos. Vale ressaltar que os resultados de julho e agosto foram revisados para cima, e que a taxa de desocupação americana atingiu 4,8%, o menor patamar desde fevereiro de 2020. Com isso, acreditamos que os dados relativamente fracos de emprego em setembro não irão alterar as decisões de curto prazo do Fed, que deve anunciar formalmente o início da redução gradual de suas compras de ativos (tapering) na próxima reunião de política monetária, no início de novembro.  

    IBOVESPA +2,0% | 112.833 Pontos.     CÂMBIO -0,2% | 5,51/USD

    Na semana passada, a Bolsa brasileira passou quase todos os dias praticamente estável, salvo na sexta-feira, quando os ganhos se aceleraram após divulgações da inflação no Brasil e payroll nos Estados Unidos. Uma leitura positiva desses dados levou o Ibovespa a fechar o dia com ganhos de +2,0%, terminando a semana com leves perdas de -0,06%, aos 112.833 pontos. Já nesta semana, investidores devem ficar de olho no início da temporada de resultados do terceiro trimestre nos EUA, iniciada tipicamente com a divulgação dos balanços de grandes bancos americanos.

    Além disso, do lado internacional, teremos a divulgação da ata da última reunião de política monetária dos EUA, o FOMC, a divulgação de dados de produção industrial de agosto na Zona do Euro e inflação de setembro na Alemanha, além de dados do setor externo e inflação ao consumidor na China, todos termômetros importantes da recuperação econômica após restrições provocadas pela variante delta. No cenário doméstico, a CPI da Pandemia se encaminha para um final e a PEC dos Precatórios deve seguir para votação em breve; além disso, a proposta de alteração no ICMS deve seguir em discussão.

    No Brasil, o IPCA de setembro, também divulgado na última sexta-feira, apresentou elevação mensal inferior às expectativas. Apesar disso, o índice registrou a maior taxa de variação acumulada em 12 meses desde fevereiro de 2016. Mantemos o cenário de inflação bastante pressionada no curto prazo, como reflexo dos preços de commodities em níveis altos (petróleo como maior destaque), taxa de câmbio depreciada, restrições nas cadeias globais de suprimentos e efeitos da crise hídrica (aumento expressivo da tarifa de energia elétrica): projetamos alta de 9,0% para o IPCA de 2021.

    Por fim, no campo Político, a Câmara dos Estados Unidos deve votar na terça-feira (12) uma medida que eleva teto da dívida por USD 480 bilhões. O projeto já foi aprovado no Senado e não se esperam empecilhos na Câmara, onde democratas têm maioria.  Segundo estimativas do Tesouro do país, o valor deve ser suficiente para manter a solvência do país até o dia 3 de dezembro. Portanto, o debate deve ser retomado no fim do ano, ao mesmo tempo que as discussões sobre o orçamento para o governo e entes públicos terá que ser retomado. Nesse contexto, cresce apoio entre democratas para eliminação do teto da dívida. No entanto, as conversas são incipientes e a expectativa é que não haja acordo sobre o tema devido a composição atual do Congresso.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr.)

     


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