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Nordestinas
  • 08/10/2021 20h10

    VACINAÇÃO: Ministério diz que vai disponibilizar 354 milhões de doses de vacinas em 2022 que vão custar R$ 11 bilhões

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    Foto: Myke Senna/ Ascom/MS

    Marcelo Queiroga em coletiva no MS

    (Brasília-DF, 08/10/2021) Nesta sexta-feira, 8, de volta a Brasilia depois de cumprir agenda no Piauí onde deu declaração polêmica sobre uso de máscaras, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga apresentou de forma antecipada, detalhes da campanha de vacinação contra a Covid-19 em 2022.   Ele iniciou sua fala destacando que está em curso a maior campanha de vacinação da história do Brasil.

    Queiroga disse que o  Governo Federal vai disponibilizar à população brasileira mais de 354 milhões de imunizantes em 2022 com um investimento estimado em R$ 11 bilhões.

    O Ministério da Saúde prevê aplicar mais duas doses na população acima de 60 anos, com intervalo de seis meses; mais uma dose de reforço na população até 59 anos; e a possibilidade de ampliar o público-alvo da campanha. A lógica da vacinação em 2022 deixará de seguir o critério de grupos prioritários para considerar a imunização por faixa etária decrescente.

    Queiroga disse que serão adquiridas 120 milhões da AstraZeneca e 100 milhões da Pfizer. Outras 134 milhões de doses serão de saldo de contratos de 2021. Ele destacou que esses imunizantes  estão em destaque por  terem registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, considerou-se o custo-efetividade dos imunizantes de tecnologia “Recombinante” e “RNA mensageiro”, e também por já estarem integradas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

    "Todas as estratégias adotadas pelo Governo Federal conferem a esta Campanha de Vacinação contra a Covid-19 o status de a maior campanha que o Brasil já registrou em toda a sua história. E entraremos em 2022 ainda mais fortes. O ano de 2021 nos deu preparo, confiança, segurança, e nos conferiu capacidade para produzir vacina em solo nacional. Asseguramos que todos os brasileiros terão, ano que vem, uma campanha muito mais eficiente", contou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

    O Ministério da Saúde salienta que imunizantes que possuem apenas autorização para uso emergencial não poderão ser usados fora do ambiente pandêmico. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, essa norma é regulamentada pela Resolução RDC nº 475, de 10 de março de 2021, que estabelece os procedimentos e requisitos para submissão de pedido de autorização temporária de uso emergencial (AUE).

    “A figura da autorização para uso emergencial, seja medicamentos ou vacinas, só faz sentido em um ambiente pandêmico. Portanto, quando se decreta o fim da pandemia, ou da Emergência em Saúde Pública de importância Nacional, a chamada ESPIN, deixa de existir essa figura. Como a gente está falando em 2022, tudo isso deve ser considerado no nosso processo de planejamento”, contou Rodrigo.

    O Ministério da Saúde informou hoje que existe um relatório divulgado pela Comissão Nacional De Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que indicou que a aquisição da AstraZeneca e Pfizer geraria, em 5 anos, uma economia aos cofres públicos em torno de R$ 150 bilhões.

    "Quero destacar que o mundo ainda não sabe qual é a forma mais adequada para a vacinação em 2022. Importa dizer que teremos vacinas disponíveis para reforçar a imunidade dos brasileiros. Vacinas, inclusive, sendo desenvolvidas em solo nacional. O estudo na Conitec mostra que as vacinas AstraZeneca e Pfizer são muito custo-efetivas e criam um impacto decremental no orçamento público. Então, vacinar a população contra a Covid-19, além de salvar vidas, é muito custo-efetivo para o nosso sistema de saúde", contou o ministro Queiroga.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)


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