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- Contato Brasil, 26 de abril de 2024 09:12:25
(Brasília-DF, 27/08/2021) O Inquérito 4831 que trata no Supremo Tribunal Federal da denúncia feita pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de que o presidente Jair Bolsonaro( sem partido) teria feito interferência política na Polícia Federal(PF) que agora está sob o comando do ministro Alexandre Moraes iniciado em abril de 2020 gerou, nesta sexta-feira, 27, uma decisão que chama atenção.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afastou o delegado federal Felipe Alcântara de Barros Leal da condução do Inquérito (INQ) 4831.
O ministro pediu que o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, designe nova autoridade policial e nova equipe para atuar no feito.
Segundo o ministro, Felipe Leal determinou a realização de diligências para investigar atos que teriam sido efetivados por Maiurino, que assumiu a diretoria-geral da PF em 6/4/2021, ou seja, após os fatos apurados no inquérito e sem qualquer relação com eles.
“Não há, portanto, qualquer pertinência entre as novas providências referidas e o objeto da investigação”, verificou.
As diligências requeridas, tornadas sem efeito pela decisão do relator, envolvem acesso a eventual relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e ao processo de exoneração do delegado Alexandre Saraiva do comando da PF no Amazonas após a apresentação de notícia-crime contra o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, entre outros.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)