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Nordestinas
  • 27/08/2021 18h00

    INTERFERÊNCIA NA PF: Alexandre de Moraes pede afastamento de delegado federal por entender que ele atuava fora do objetivo do inquérito que envolve Jair Bolsonaro e Sérgio Moro

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Alexandre de Moraes

    (Brasília-DF, 27/08/2021)  O Inquérito 4831 que trata no Supremo Tribunal Federal da denúncia feita pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de que o presidente Jair Bolsonaro( sem partido) teria feito interferência política na Polícia Federal(PF) que agora está sob o comando do ministro Alexandre Moraes iniciado em abril de 2020 gerou, nesta sexta-feira, 27, uma decisão que chama atenção.

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afastou o delegado federal Felipe Alcântara de Barros Leal da condução do Inquérito (INQ) 4831.

    O ministro pediu que o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, designe nova autoridade policial e nova equipe para atuar no feito.

    Segundo o ministro, Felipe Leal determinou a realização de diligências para investigar atos que teriam sido efetivados por Maiurino, que assumiu a diretoria-geral da PF em 6/4/2021, ou seja, após os fatos apurados no inquérito e sem qualquer relação com eles.

    “Não há, portanto, qualquer pertinência entre as novas providências referidas e o objeto da investigação”, verificou.

    As diligências requeridas, tornadas sem efeito pela decisão do relator, envolvem acesso a eventual relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e ao processo de exoneração do delegado Alexandre Saraiva do comando da PF no Amazonas após a apresentação de notícia-crime contra o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, entre outros.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     


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