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Nordestinas
  • 30/07/2021 11h00

    ECONOMIA: Desocupação chega a 14,6% e vem a ser a maior desde 2012 para o período, aponta IBGE

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Desocupação recorde no período

    (Brasília-DF, 30/07/2021)  na tarde desta sexta-feira, 30, o IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou sua PNAD contínua de ocupação referente ao trimestre entre março e maio de 2021 mostrando que a desocupação chegou a 14,6% no período, que vem a ser a maior para o período na série histórica que comeou em 2012.

    A população desocupada  chegou a 14,8 milhões de pessoas e se manteve estável ante o trimestre terminado em fevereiro de 2021 (14,4 milhões de pessoas) e subiu 16,4% (mais 2,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (12,7 milhões de pessoas).

    A população ocupada  chegou a 86,7 milhões de pessoas e cresceu 0,9% em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2020.

    O nível da ocupação chegou a 48,9%, ficando estável frente ao trimestre móvel anterior (48,6%) e caindo 0,6 p.p. ante igual trimestre de 2020 (49,5%).

    A taxa composta de subutilização (29,3%) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (29,2%) e subiu 1,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (27,5%).

    A população subutilizada (32,9 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior (32,6 milhões de pessoas) e aumentou 8,5% (mais 2,6 milhões de subutilizados) em relação ao mesmo trimestre de 2020 (30,4 milhões de pessoas).

    A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,360 milhões de pessoas) foi recorde da série histórica iniciada em 2012, com altas de 6,8% (mais 469 mil pessoas) ante o trimestre móvel anterior e de 27,2% (mais 1,6 milhão de pessoas) na comparação anual.

    A população fora da força de trabalho (75,8 milhões de pessoas) ficou estável nas duas comparações.

    A população desalentada (5,7 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 5,5% ante o mesmo período de 2020 (5,4 milhões de pessoas).

    O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,3%) teve queda de 0,3 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (5,6%) e ficou estável ante o mesmo período de 2020 (5,2%).

    Por conta própria  e redimentos

    O número de trabalhadores por conta própria  chegou 24,4 milhões e  subiu 3,0% frente ao trimestre móvel anterior (mais 720 mil pessoas) e 8,7% (mais 2,0 milhões de pessoas) na comparação anual.

    O número de trabalhadores domésticos  chegou em 5,0 milhões e  ficou estável nas duas comparações.

    A taxa de informalidade foi de 40,0% da população ocupada, ou 34,7 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 37,6%.

    O rendimento real habitual (R$ 2.547) ficou estável em ambas as comparações, assim como a massa de rendimento real habitual (R$ 215,5 bilhões).

    O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (7,4 milhões de pessoas) aumentou 6,8% (mais 469 mil pessoas) ante o trimestre anterior e cresceu 27,2% (mais 1,6 milhão de pessoas) frente ao mesmo tri de 2020.

    Nenhum dos grupamentos de atividades mostrou crescimento no rendimento médio real habitual, frente ao trimestre anterior. Houve redução em: Indústria (-5,7%, ou menos R$ 145), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-4,3%, ou menos R$ 86) e Transporte, armazenagem e correio (-4,5%, ou menos R$ 101).

    Frente ao mesmo trimestre de 2020, não houve crescimento em qualquer categoria. Houve redução do rendimento em: Indústria (-11,9%, ou menos R$ 324), Construção (-11,7%, ou menos R$ 239), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-7,3%, ou menos R$ 151), Transporte, armazenagem e correio (-8,8%, ou menos R$ 209) e Serviços domésticos (-6,0%, ou menos R$ 59).

    Houve estabilidade no rendimento de todas as posições de ocupação (Empregado no setor privado, Empregado no setor público, Trabalhador doméstico, Empregador e Conta própria) frente ao trimestre móvel anterior e redução no rendimento dos Empregados no setor privado (-5,3%, ou menos R$ 121) e dos Trabalhadores domésticos (-6,0%, ou menos R$ 59) na comparação com igual período do ano anterior.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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