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Nordestinas
  • 08/01/2021 11h11

    INDÚSTRIA: Setor avançou, segundo IBGE, em novembro 1,2%; mesmo com os avanços visto nos últimos meses o recuo da atividade no ano chega a -5,5%

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    Foto: Arquivo da Política Real

    Indústria avançou e novembro, melhorou nos últimos meses, mas queda é grande no ano

    (Brasília-DF, 08/01/2021) O IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira, 8, os números da atividade na indústria em novembro de 2020 ao mesmo tempo que dá uma panorâmica do ano do setor num comparativo com o 2019, ano sem pandemia do covid-19.  Em novembro último, o setor avançou 1,2% frente a outubro.

    O setor acumulou crescimento de 40,7%, após 7 meses de alta, eliminando a perda de 27,1% registrada entre março e abril, que havia levado a produção ao nível mais baixo da série. A indústria ainda se encontra 13,9% abaixo do seu nível recorde, alcançado em maio de 2011.

    Em relação a novembro de 2019, na série sem ajuste sazonal, a indústria avançou 2,8%. Com isso, o setor acumula perda de 5,5% no ano e queda de 5,2% em 12 meses. Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,6% acima do patamar de fevereiro.

    O avanço de 1,2% da atividade industrial na passagem de outubro para novembro de 2020 alcançou todas as quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados.

    Indústria avançou 2,8% em relação a novembro de 2019

    Na comparação com igual mês de 2019, o setor industrial avançou 2,8% em novembro de 2020, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 16 dos 26 ramos, 57 dos 79 grupos e 63,0% dos 805 produtos pesquisados. Novembro de 2020 teve o mesmo número de dias úteis que o igual mês do ano anterior (20 dias).

    Todas as quatro grandes categorias acumulam recuo no ano

    No índice acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 5,5%, com resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas, 20 dos 26 ramos, 59 dos 79 grupos e 63,1% dos 805 produtos pesquisados.

    Entre as atividades, Veículos automotores, reboques e carrocerias (-31,5%) exerceu a influência negativa mais intensa sobre a indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças.

    Outras contribuições negativas vieram dos ramos de Confecção de artigos do vestuário e acessórios (-26,2%), Metalurgia (-9,8%), Indústrias extrativas (-3,2%), Couro, artigos para viagem e calçados (-21,5%), Máquinas e equipamentos (-7,1%), Outros equipamentos de transporte (-30,2%), Impressão e reprodução de gravações (-36,5%), Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-16,6%), Produtos diversos (-17,6%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,2%), Produtos têxteis (-9,3%) e Produtos de minerais não-metálicos (-3,9%). 

    Já entre as seis atividades em alta, as principais influências vieram de Produtos alimentícios (4,7%) e Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,8%).

    Entre as grandes categorias econômicas, destacam-se as quedas em Bens de consumo duráveis (-22,0%), pressionada pela redução na fabricação de automóveis (-37,4%), e Bens de capital (-13,1%), por conta de bens de capital para equipamentos de transporte (-26,2%) e para fins industriais (-8,1%).

    Os setores de Bens de consumo semi e não-duráveis (-6,5%) e de Bens intermediários (-1,8%) também acumularam taxas negativas no ano, com o primeiro apontando queda mais acentuada do que a média nacional (-5,5%); e o segundo registrando a perda menos intensa entre as grandes categorias econômicas. 

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo jr)

     

     


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