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Nordestinas
  • 05/08/2020 07h40

    MEIO AMBIENTE: Ricardo Salles diz que busca ajustar “metas intermediárias” de preservação da Amazônia e que não busca reduzir metas de desmatamento

    Ministério da Economia divulgou nota, também, tratando do assunto
    Foto: site Ecco

    Ricardo Salles disse que não quer reduzir metas, mas ajustá-las

    ( Publicada originalmente às 13h 25 do dia 04/08/2020) 

    (Brasília-DF, 05/08/2020) O jornal “O Estado de São Paulo” publicou em sua edição desta terça-feira, 4, texto em que destaca que o ministro do Meio Ambieente, Ricardo Salles, quer mudar a meta de preservação da Amazônia - ”Salles que mudar a meta oficial de preservação ambiental da Amazônia”, diz a manchete do jornal.   Depois da divulgação da matéria, Salles disse que a publicação não está correta, pois só busca ajustar as metas brasileiras ao Acordo de Paris. Em seguida,  Ministério da Economia divulgou nota apoiando o ajuste de nossa meta no PPA proposta pelo MMA. Existe uma pressão do mundo econômico a gestão ambiental, especialmente na questão da Amazônia.

    O “Estadão” disse que obteve documento em que a equipe de Salles propõe o objetivo de diminuir o desmatamento e os incêndios ilegais em 90% em todo o país, previsto no Plano Plurianual (PPA) do governo até 2023, seja desconsiderado. Em troca, defende-se a garantia de preservação de apenas uma área específica de 390 mil hectares de vegetação nativa na Amazônia por meio de um programa recém-criado, o Floresta+ Amazônia.

    Na matéria do “Estadão”  se diz que “Na prática, a meta de quatro anos proposta por ele corresponde a aproximadamente um terço do que foi desmatado no bioma amazônico no período de julho de 2018 a agosto de 2019 - neste período de 12 meses, a destruição total da floresta chegou a 1 milhão de hectares, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A nova proposta ainda acaba com metas para os demais biomas brasileiros.”

    Salles, em nota, diz que a matéria não está correta.

    “Matéria errada: Brasil já tem meta de redução de 100% do desmatamento ilegal até 2030, a qual está mantida. As metas intermediárias devem indicar os programas que serão utilizados ao longo dos próximos 10 anos para alcançar a meta total e é isso que está sendo ajustado no PPA.”, disse Ricado Salles, em sua conta no Twtter. Ele, também em sua conta no Twitter, compartilhou a nota do Ministério da Economia que disse apoiar as sugestões para mudanças no Plano Plurianual(PPA) que estão sendo feitas pelo MMA.

    O Ministério da Economia, no final da manhã, divulgou nota sobre o caso. Veja

    NOTA À IMPRENSA

    Ministério da Economia comenta meta de redução do desmatamento ilegal

    Pasta concorda com pleito apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente de tornar a meta do Programa de Prevenção e Controle do Desmatamento e do Incêndio dos Biomas do PPA compatível com as metas do Acordo de Paris

    O Ministério da Economia lembra que o Brasil já tem meta de redução de 100% do desmatamento ilegal até 2030, previsto na nossa Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), a qual está mantida.

    O Ministério da Economia concorda com o pleito apresentado pelo Ministério do Meio Ambiente de tornar a meta do Programa de Prevenção e Controle do Desmatamento e do Incêndio dos Biomas do PPA compatível com as metas definidas no Acordo de Paris.

    Desse modo, as metas intermediárias devem indicar os programas que serão utilizados nos próximo 4 anos para contribuir para zerar o desmatamento ilegal em 10 anos, e é isso que está sendo ajustado no PPA. O MMA propôs, ainda, que o Programa de Combate ao Desmatamento passe envolver os demais ministérios necessários ao enfrentamento do tema e o Ministério da Economia, também, concorda com a proposta.

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)


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