• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 26 de abril de 2024 19:07:13
Nordestinas
  • 15/05/2020 18h10

    SAÚDE: Saída de Teich fez senadores se manifestarem; avaliação foi negativa

    Davi Alcolumbre( DEM-AP) presidente do Senado não se manifestou
    Foto: Leopoldo Silva/ Agencia Senado

    Nelson Teich quando participou de sessão com os senadores no dia 29 de abril

    (Brasília-DF, 15/05/2020)  A saída do médico oncologista Nelson Teich do comando do Ministério da Saúde foi avaliada pelos senadores. A maioia viu a saída do médico carioca anunciado no início da tarde desta sexta-feira, 15, mas acertada ainda no final da manhão após encontro de Teich com o Presidente Bolsonaro gerou impacto no mundo político e social pois Teich passou menos de um mês no cargo estamos enfrentando um pandemia do covid-19.

    Os senadores que se manifestaram por nota, em redes sociais ou atendo provocação da Agência Senado foram unânimes em verem tal evento como negativo.

    O atual secretário-executivo, o general do Exército Eduardo Pazuello, fica no cargo interinamente.

    Eduardo Braga(MDB-AM)

    “Esperamos que a escolha do futuro ministro seja orientada por critérios técnicos e que o Ministério da Saúde siga alinhado com a ciência. É fundamental a adoção de medidas rápidas e efetivas para que possamos reduzir ao máximo o impacto dessa calamidade”

    Otto Alencar( PSD-BA)

    “Precisamos urgentemente de um bom psiquiatra para equilibrar o Bolsonaro. O Brasil não merecia isso. Ele não vai mudar. Ele quer enquadrar os protocolos da saúde à caserna, a saúde vai ter que ser enquadrada ao quartel”.

    Álvaro Dias(Podemos-PR)

    “O problema não são os ministros, o problema é o presidente, ou a ausência de um presidente de verdade. O Brasil está à deriva. O presidente comporta-se como se fosse o maior cientista do universo, interferindo onde não deve. É uma irresponsabilidade sem tamanho”.

    Humberto Costa(PR-PE)

    “Em menos de um mês, o Ministério da Saúde fica novamente sem comando. O governo brinca de fazer rodízio. Tudo obra de um presidente que quer levar milhares à morte. O presidente da Câmara [dos Deputados], se não coaduna com essa dizimação em massa, tem a obrigação de abrir um processo de impeachment”, cobrou Humberto.

    José Serra( PSDB-SP)

    “A saída de Nelson Teich expõe a gravidade da crise institucional que atravessamos no país. Bolsonaro ignora todas as recomendações da academia e a experiência mundial, colocando em risco a vida de milhões de brasileiros. De fato, o presidente é hoje a maior ameaça à saúde pública do Brasil”.

    Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

    "Ninguém aguenta a inaptidão de Bolsonaro, nem os mais omissos e ineptos! Agora, quem tem que cair é o próprio Bolsonaro, um negacionista, inimigo da ciência, da saúde e da vida! Bolsonaro se aliou ao coronavírus e qualquer gestor, por pior que seja, não supera Bolsonaro! Nosso país está entregue ao caos, sem presidente, sem ministro!"

    Weverton (PDT-MA)

     "Inacreditável! O ministro Nelson Teich pediu demissão e se tornou, em um mês, o segundo ministro da Saúde a não aguentar as interferências sem sentido do presidente. Sem uma política centralizada de saúde, mais pessoas vão adoecer e morrer de covid-19. O Brasil está à deriva."

    Major Olimpio (PSL-SP)

     "Lealdade é louvável, mas, subserviência é covardia. Parabéns Nelson Teich. Que venha o próximo!"

    Kátia Abreu (PP-TO)

     "Entre a cloroquina e seu [registro no] CRM, o ministro escolheu certo."

    Paulo Paim (PT-RS)

     "Em três meses de pandemia, vamos ter um terceiro ministro da Saúde. O povo está abandonado à própria sorte. Pessoas e famílias inteiras sofrendo com mortes de entes queridos. Com o país sem rumo, onde vamos parar?"

    Leila Barros (PSB-DF)

     "É triste ver a saída de mais um ministro da Saúde durante esta pandemia. Espero que a escolha do sucessor seja baseada em critérios técnicos e que os motivos da saída de Nelson Teich sejam esclarecidos."

    Fabiano Contarato (Rede-ES)

     "O Ministério da Saúde, sem se guiar pela Ciência, não gozará de nenhuma credibilidade. Os militares prestam relevante serviço ao país, mas na Defesa Nacional. A saúde pública não admite experimentalismos insensatos."

    Jean Paulo Prates (PT-RN)

     "Enquanto o mundo luta contra um virus letal, o presidente do Brasil reveza ministros até encontrar um/a que acate e implemente exatamente suas convicções totalmente leigas a respeito do combate à covid-19, incluindo protocolos ineficazes e tratamentos não comprovados. Perdido, Bolsonaro procura responsáveis a esmo. O presidente do Brasil só tem agido para confundir e atrapalhar."

    Angelo Coronel (PSD-BA)

    "O vice Mourão disse que precisamos de entendimento entre os poderes. Será que ele já conversou com o presidente? Todas as querelas e polêmicas têm sido geradas pelo Executivo."

    Fernando Collor (PROS-AL)

    "Postei isso em 29/04 e parece que eu tinha razão: “Na audiência do Senado, o ministro da Saúde, Nelson Teich, foi evasivo sobre o isolamento, demonstrou desconhecimento de questões práticas e dependeu da assessoria para responder. O norte parece que não virá do ministério”."

    Dário Berger (MDB-SC)

     "Lamento e considero preocupante a demissão de mais um ministro do governo. Especialmente por se tratar do gestor da pasta que é a responsável por coordenar as ações de combate a mais grave crise de saúde pública que o Brasil e o mundo enfrentam. Não podemos admitir que as crises políticas tirem o foco principal neste momento, que é o de salvar vidas."

     

    Paulo Rocha (PT-PA)

     "Alguma dúvida de que Bolsonaro está brincando de governar um país e o preço desse jogo são nossas vidas? Todos os que discordam de Bolsonaro pedem para sair da barca furada do governo. Óbvio. Ninguém que leve o mínimo a sério a crise que o país vive vai concordar com ações irresponsáveis. Teich foi apenas mais um. A teimosia e ignorância do presidente levam o nosso país ao caos."

    Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

     "Bolsonaro não quer um médico para cuidar da saúde dos brasileiros. Quer um charlatão fanático. Ou um militar burocrático capaz de seguir ordens sem pensar. Dois ministros da saúde demitidos em plena pandemia não é só sinal de incompetência. É crime e está nas margens do homicídio."

    Jaques Wagner (PT-BA)

     "Eu não estranho a saída. Estranho é um médico sério ter entrado neste Ministério."

    Antonio Anastasia (PSD-MG)

     "O nosso único foco nesse momento deve ser salvar vidas e preservar a saúde das pessoas. Essa instabilidade é prejudicial ao país, ao planejamento e continuidade das políticas públicas. O Brasil inteiro exige responsabilidade e ações coerentes do presidente. O que está em jogo é o bem maior dos cidadãos, a vida!"

    Esperidião Amin (PP-SC)

     "Eu acho que a saída do Nelson Teich foi uma coisa muito grave e ruim para o país. É a grande guerra brasileira. A guerra da preservação de vidas. É a batalha pela preservação da vida dos brasileiros. Ver com menos de um mês de atividade, o Ministro da Saúde pedir demissão por contrariedade técnica, é algo muito grave, muito sério e lamentável."

    Plínio Valério (PSDB-AM)

    "Essas mudanças de ministros após algum desentendimento fazem lembrar o presidente do time de futebol ameaçado de rebaixamento. Trocar ministros da Saúde em plena – leia-se: tempestade – não vai fazer parar a ventania. A tempestade continua."

    Soraya Thronicke (PSL-MS)

     "Teich foi técnico, se manteve firme às suas convicções, admiro essa fidelidade aos princípios. Gratidão."

    Flávio Arns (Rede-PR)

     "A exoneração do ministro da Saúde, Nelson Teich, deixa o Brasil perplexo. Ele estava dialogando com secretários estaduais e municipais de saúde. Milhares de pessoas estão morrendo ou sendo infectadas. O país precisa ter rumo na área da saúde para embasar a recuperação econômica."

    Rodrigo Cunha (PSDB-AL)

    "A pandemia do coronavírus atinge seu momento mais dramático, com as mortes chegando à casa de horrorizantes 800 por dia. A troca do segundo ministro da Saúde em plena crise escancara a face do desprezo do governo pela doença, que deveria estar sendo combatida diuturnamente à luz da ciência, e não de teses que carecem de embasamento técnico. A tragédia do coronavírus ganha hoje mais um soturno capítulo."

    ( da redação com informações da agencia senado. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


Vídeos
publicidade