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Nordestinas
  • 15/05/2020 07h59

    BOLSONARO X MORO: AGU mostra que Bolsonaro tratou de PF e Família no vídeo; defesa de Moro se disse surpresa com a petição da AGU para evitar divulgação do vídeo na íntegra

    Veja os trechos trazidos pela AGU
    Foto; Arquivo Política Real

    José Levi, da AGU, trouxe revelações para Celso de Melo decidir

    ( Publicada originalmente às 20h 30 do dia 14/05/2020) 

    (Brasília-DF, 15/05/2020) A Advogacia Geral da União(AGU) ao tentar convencer o ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Celso de Melo, que comanda o Inquérito 4831 que trata da disputa entre o Presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro Sérgio Moro, acabou revelando que o chefe de governo e Estado, ao contrário do que tinha dito, falou de Polícia Federal e de família durante a reunião do conselho do governo realizada no dia 22 de abril último.    A AGU pediu a Celso de Melo que o sigilo só seja tirado, apenas, das declarações do presidente na reunião, que estão sendo investigadas em inquérito.

    Veja os dois trechos transcritos e juntados pela AGU: 

    Trecho 1

    Trecho 2

    A  AGU diz que essas duas declarações presidenciais voltadas para o inquérito “não estão no mesmo contexto, muitíssimo pelo contrário: estão elas temporal e radicalmente afastadas na própria sequência cronológica da reunião”.

    Reação

    A defesa do ex-ministro Sérgio Moro se disse surpresa com a manifestação da AGU pois no entender deles a advogacia da União teria mais acesso ao vídeo, coisa que eles não tem.   Porém, eles destacam que a petição acaba confimando a interferência alegada por Moro.

    “Sérgio Moro e seus advogados foram surpreendidos com a petição da AGU, em favor do Presidente da República, no Inquérito junto ao STF. 

    A transcrição parcial revela disparidade de armas pois demonstra que a AGU tem acesso ao vídeo, enquanto a defesa não tem. A petição contém transcrições literais de trechos das declarações do Presidente, mas com omissão do contexto e de trechos relevantes para a adequada compreensão, inclusive na parte da “segurança do RJ”, o trecho imediatamente precedente.

    De todo modo, mesmo o trecho literal, comparado com os fatos posteriores - demissão do Diretor Geral da PF, troca do Superintendente da PF e exoneração do MJSP - confirma que as referências diziam respeito a PF e não ao GSI.

     

    A transcrição parcial que busca apenas reforçar a tese da defesa do Presidente reforça a necessidade urgente de liberação da integralidade do vídeo.

    Rodrigo Rios, advogado de Sérgio Moro”, diz a nota.

    VEJA A ÍNTEGRA DA PETIÇÃO DA AGU

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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