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Nordestinas
  • 08/05/2020 07h35

    ENFRENTANDO A CRISE: Bolsonaro recebe empresários que pedem relaxamento social e anuncia veto pedido por Paulo Guedes contra aumento de servidores

    Presidente disse, também, que vai incluir construção civil em atividades esseciais
    Foto: Marcos Corrêa/PR

    Guedes ao lado dos empresários que vieram comunicar dificuldades e pedir medidas para retomada das atividades

    ( Publicada oiginalmente às 13h 03 do dia 07/05/2020) 

    (Brasília-DF, 08/05/2020) O Presidente Jair Bolsonaro recebeu um grupo de empresários no meio da manhã  desta quinta-feira, 7. Estava marcado em sua agenda uma reunião com o ministro Braga Netto, da Casa Civil, Paulo Guedes, da Economia, e Marco Polo de Mello Lopes, Presidente-Executivo do Instituto Aço Brasil e Coordenador da Coalizão Indústria. Outros empresários acompanhavam o encontro. Segundo o ministro Paulo Guedes o grupo de empresários representa 45% do PIB industrial do Brasil. Bolsonaro informou, em coletiva, após o evento que tinha assinado um decreto que incluía a construção civil entre as atividades essessciais. Mas o ponto alto deste encontro foi que Bolsonaro afirmou que vai vetar parte do PLN nº 39/20 que estendeu o números de categoria de servidores públicos que terão aumento nos próximos 18 meses.

    “Tem uma decreto presidencial que define quais são atividades essenciais, o que não ficou ali, ficou a cargo dos governadores e prefeitos. Pelo o que aparece, alguns estados foram um pouco longe nas medidas restritivas e as consequências estão batendo na nossa porta.”, disse.

    Bolsonaro, Braga Netto e Paulo Guedes ouvem empresários 

    Bolsonaro falou aos jornalistas que vai vetar parte do texto do chamado “socorro a estados e municípios”. Na votação realizada na Câmara nessa terça-feira, 6, o líder do Governo naquela Casa, deputado Vitor Hugo(PSL-GO), disse que seguiu a recomendação do Presidente Bolsonaro para estender o auemento a servidores e que não era líder de um ministério.  Hoje, pressionado por Guedes, mudou de opinião.

    "Eu sigo a cartilha de Paulo Guedes na economia. Se ele acha que deve vetar, assim será feito", disse o presidente.

    Paulo Guedes disse que recomendou o veto  e como retribuição deu apoio ao Presidente numa ação para fazer pressão a governadores e Justiça para o afrouxamento do isolamento social.

    "Nós vamos pedir que vete o aumento de salários até dezembro do ano que vem", afirmou Guedes.

    Guedes  tentou evitar confronto com a postura política que foi tomada pelo representante do Governo na Câmara dos Deputados.

    "Agora, há sempre manobras, empurra para cá, empurra para lá, manobra normal da democracia. Não estou reclamando em nada do processo democrático. Eu apenas pedi ao presidente que resolva com as ferramentas que ele tem, de vetar esse aumento, caso ele venha", continuou o ministro.

    ( da redação com edição de Genésio Araújo Jr)


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