( Publicada originalmente às 08h 56 do dia 21/04/2020) 

(Brasília-DF, 22/04/2020)  Hoje é 21 de Abril, dia da Inconfidência Mineira, Dia de Tiradentes, Dia de Brasília, aniversário de morte de Tancredo Neves, que fundou a Nova República....

É dia de muita coisa. Dia de feriado na Capital do Brasil e em todo País, ainda bem, pois a semana começou a mil por hora mesmo sem sessões na Câmara e no Senado.

Muita repercussão ainda por conta da tal ato-carreata à porta do “Forte Apache” em Brasília.

O dia promete ser calmo na capital federal. Se fosse outro tempo, aqui estaria uma festa. Aqui estão todos os brasileiros.

A quarta-feira, promete voltar a esse normal estranho que estamaos vivendo. Ontem, o governador do DF, Ibaneis Rocha, e o presidente Jair Bolsonaro anunciaram que desejam abrir as escolas cívico- militares e militares na segunda-feira. Resta saber se a turma vai querer voltar.  No Goiás, o governador Ronaldo Caiado começou a liberar alguma coisa.

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COMENTÁRIO

O Presidente Jair Bolsonaro tentou desfazer o mau gosto dos efeitos de sua participação no ato-carreata em que pediram fechamento dos poderes e um novo AI-5.

No fim do dia, de forma inédita, não me lembro quando ocorreu algo parecido, o Ministério da Defesa, com nota assinada pelo General Fenando Azevedo e Silva, disse que as Forças Armadas tem compromisso com a Constituição e defendem o amplo entendimento em tempos de pandemia.

Os apoiadoes do Presidente dizem que ele não é autoritário, mas reage ao autoriratismo dos outros poderes. A verdade é que as consequências virão: o PGR Augusto Aras decidiu apurar o crime de segurança nacional que aconteceu à porta do Quartel General e um catatau de partidos vão pra cima do Presidente.

Crise sanitária, econômica e política, mas com Bolsonaro parece que tudo é possível.

E se o Vale 600 começar a ser melhor distibuido, se começar a pipocar corrupção nos estados com as compras mal feitas em época de calamidade, se as mortes diminuírem, se os estados e municípios começarem a afrouxar bem as medidas de isolamento sem grandes consequências?

Um homem desse que era o último da fila e nunca foi e falou muita coisa que se aproveitasse chegou onde chegou! Esse cara, não é morredor!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)