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Nordestinas
  • 21/03/2020 23h01

    PLANALTO X GOVERNADORES: Bolsonaro chama Dória de “lunático” e diz que governadores tomaram medidas exageradas; ele disse que Dória e Witzel antecipam 2022

    Bolsonaro falou a “CNN Brasil”
    Foto: Imagem de Streaming de TV

    Bolsonaro em entrevista a CNN Brasil na noite deste sábado, 21 de março

    (Brasília-DF, 21/03/2020) O Presidente Jair Bolsonaro depois de ser mais “humano” no iníçio da noite, na redes sociais, deu uma entevista exclusiva ao canal “CNN Brasil” “partindo para cima” dos governadores.

    Ele afirma que dizem que ele não tem liderança, mas governadores querem fazer uso político da crise do novo coronavirus.

    "Esses governadores, poucos, que me criticam o tempo todo, dizem que não tenho liderança. Digo a esses governadores: as eleições de 2022 estão muito longe ainda para vocês partirem para esse tipo de ataque, para esse tipo de comportamento de desgaste infundado em cima do chefe do Executivo federal", afirmou Bolsonaro.

    Sobre a quarentena que foi anunciada pelo governador de São Paulo, João Dória, ele disse que o chefe de governo paulista é um “lunático”.

    “Para falar a verdade, porque não vou fugir dessa minha característica, é um lunático. Está fazendo política em cima deste caso. Ora é um governador que nega ter usado o meu nome para se eleger governador, então eu lamento essa posição política dele. Ele está aproveitando desse momento para querer crescer politicamente”, disse o presidente. “O assunto, no meu entender, tem de ser voltado exclusivamente para esse problema que temos pela frente que é o coronavírus.”, afirmou.

    Ele se referiu também ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e disse que as medidas dos governadores extrapolam suas competências, são um remédio excessivo.

     “Medidas que esse governador (Doria) tem tomado, como outros, do Rio de Janeiro, Bahia, Piauí, o próprio DF, são questões no meu entender que extrapolam. É uma dose de remédio excessivo. E remédio em excesso torna-se um veneno. Você pode vê, o Rio de Janeiro, por exemplo, proibindo pouso de aviões em nossos aeroportos. Olha os aeroportos estão sendo usados ainda para trazer gente de fora do Brasil para cá. Você precisa trazer insumos para cá, muitos por aviões. Precisa continuar atendendo quem precisa de um transplante de órgãos, que não pode vir pelo meio rodoviário ou ferroviário. Então eles estão fazendo um clima de terror junto à população desses Estados.”, disse.

    Ele disse que está tomando medidas, sim.

    “O que nós fizemos foi o estado de calamidade (pública), o parlamento já aprovou, estamos autorizados a gastar além do teto tudo que for necessário para combatermos o coronavírus. Acredito que é irresponsabilidade furar o teto, precisamos ter um limite”, afirmou. “Aprovado o estado de calamidade, tem recurso para ganhar para questões voltadas exclusivamente ao combate ao vírus. Não temos problemas em atender inclusive ligações diretas com prefeitos.”, disse.

    Sobre diálogo, Bolsonaro afirmou que nunca negou conversa com os governadores.

    “Eu nunca neguei audiência com governador. Esses governadores que me criticam, em especial o do Rio de Janeiro e o de São Paulo, sempre me criticaram”, diz Bolsonaro, que confirmou que irá receber todos os governadores interessados em se reunir essa semana,  pessoalmente ou por videoconferência.

    (da redação com informações da CNNBrasil. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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