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Nordestinas
  • 05/02/2020 07h40

    Partidos de oposição a Bolsonaro com novos líderes

    No Senado, o PT trocou o pernambucano Humberto Costa pelo sergipano Rogério Carvalho; No PSOL, saiu o paulista Ivan Valente e assume a gaúcha Fernanda Melchiona
    Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

    Rogério Carvalho é o novo líder do PT no Senado

    ( Publicada originalmente às 21h 23 do dia 04/02/2020) 

    (Brasília-DF, 05/02/2019) Os partidos de oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro escolheram novos líderes para o enfrentamento político neste ano de 2.020. Se os petistas na Câmara trocaram o gaúcho Paulo Pimenta pelo paranaense Ênio Verri, no Senado, o PT terá como líder a partir de agora o senador Rogério Carvalho (SE).

    O sergipano substitui o antigo líder da legenda naquela Casa, o pernambucano Humberto Costa. No PSOL, partido de orientação mais à esquerda e contrária as políticas defendidas pelo governo Bolsonaro, a nova líder dos dez deputados federais da legenda é a deputada Fernanda Melchiona (RS) que substitui Ivan Valente (SP).

    Os demais partidos oposicionistas PDT, PSB, PCdoB e Rede Sustentabilidade não trocaram seus líderes. Assim André Figueiredo (PDT-CE), Tadeu Alencar (PSB-PE), Leila do Vôlei (PSB-DF), Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Joenia Wapichana (Rede-RR) se mantém como líderes de seus partidos nas respectivas Casas.

    Em seu primeiro pronunciamento como líder do PT no Senado, Carvalho disse que tanto ele, quanto seus liderados, assim como suas bases, precisam de atenção na discussão quanto as reformas administrativa e tributária que o governo pretende aprová-las este ano. O sergipano quer atenção também a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) denominada de “PEC da emergência” porque, segundo ele, serão nestas matérias que se darão as retiradas ainda mais dos direitos da sociedade brasileira.

    “São medidas que pretendem retirar direitos e aumentar a conta para os mais pobres. Podem ter certeza que o PT e nossa bancada estará ao lado dos mais pobres e daqueles que desejam um Brasil mais justo e para todos. A falta de sensibilidade social [do governo] ficou expressa nos cortes de recursos para saúde, educação, habitação e infraestrutura. Parece até que é um governo que tem algum preconceito estrutural, de relegar à pobreza a um distanciamento e à marginalidade”, comentou o novo líder do PT no Senado.

    Já a nova líder do PSOL destacou que sua principal missão, em 2.020, será para manter a luta pela ininterrupta “contra as restrições às liberdades democráticas e a retirada de direitos que tem sido a tônica do governo Bolsonaro”. “É nossa tarefa fortalecer uma nova esquerda, que combata os privilégios dos ricos e a corrupção, que lute contra a retirada de direitos dos trabalhadores e que esteja em sintonia com as lutas sociais. É muito simbólico que o cargo seja ocupado neste momento por uma mulher”, comentou.

    (por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real, com edição de Genésio Jr.)


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