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- Contato Brasil, 26 de abril de 2024 05:43:03
( Publicada oiginalmente às 21h 07 do dia 23/01/2020)
(Brasilia-DF, 24/01/2020) A repercussão da declaração do Presidente Jair Bolsonaro pouco antes de deixar o Brasil confirmando que o Ministério da Justiça e Segurança e Justiça poderá ser desmembrado com a recriação do Ministério da Segurança Pública o que geraria um enfraquecimento do ministro Sérgio Moro foi destacada especialmente entre os apoiadores conservadores do atual Governo, gerando uma divisão entre bolsonaistas e lavajatistas.
O ministro do Gabinete da Segurança Institucional(GSI, General Augusto Heleno, saiu em defesa do Presidente Jair Bolsonaro e fez seis postagens em sua conta no Twitter neste final de tarde. Ele disse que Bolsonaro nunca quis esvaziar Moro e que a proposta nunca foi dele mas das lideranças do setor de segurança.
“A proposta de recriar o Ministério da Segurança Pública não é do Presidente Jair Bolsonaro, e sim da maioria dos Secretários de Segurança Estaduais, que estiveram em Brasília; nesse 22 de janeiro. Em nenhum momento, o Presidente disse apoiar tal iniciativa. Em nenhum momento, o Presidente disse apoiar tal iniciativa. Apenas, educadamente, disse que enviaria a seus ministros, para estudo, entre eles o Ministro Sérgio Moro.”, disse inicialmente.
Sempre se referindo ao Presidente como “capitão”, salientou o poder de comando presidencial.
“O que alguns não entendem é que o Presidente é o CAPITĀO DO TIME, ele escalou seus 22 ministros. As decisões são tomadas, ouvindo os ministros, mas cabe a ele, como Comandante, dar a palavra final, mesmo que isso contrarie alguns dos seus assessores ou eleitores.”, disse.
Em seguida, ele apelou para a questão emocional falando que ele chegou para vencer o sistema sozinho.
“Foi esse Capitão que com risco da própria vida, evitou a volta do PT ao Governo com Haddad. Esses críticos de plantão nunca fizeram 1% do que foi feito por Bolsonaro. Durante 28 anos, na Câmara, ele conheceu o Sistema por dentro e se preparou para derrotá-lo. ISSO TUDO SOZINHO.”, disse.
Ele insistiu em dizer que mentem ao dizer que o Presidente qie enfraquecer Moro, e cobrou que se deve confiar em Bolsonaro para evitar o retorno da esquerda, como aconteceu com a Argentina.
“O mesmo já aconteceu quando o Congresso passou o COAF da Justiça para o Banco Central. Os mesmos que, hoje, mentem ser de interesse do Presidente recriar a Segurança, acusaram o mesmo de enfraquecer Moro no caso COAF. Ou vocês confiam no Capitão Jair Bolsonaro, que teve visão e coragem para, sem recursos, enfrentar o Sistema e nos dar esperança de mudar, ou continuarão atacando-o e devolverão o Brasil à esquerda, em 2023. A Argentina está aí para provar que estou certo.”, finalizou.
( da redação com informações do Twitter. Edição: Genésio Araújo Jr)