• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 26 de abril de 2024 21:36:29
Nordestinas
  • 22/01/2020 07h45

    COMENTÁRIO DO DIA: Será que amamos quem detestamos?!

    Ouça o comentário da Política Real
    Foto: Na telinha -Uol

    Bolsonaro traz Regina que traz a Globo?!

    ( Publicada originalmente às 08h 45 do dia 21/01/2020) 


    (Brasília-DF, 22/01/2020) Hoje, aqui em Brasília, o Presidente Jair Bolsonaro deverá participar de reunião de governo. No Supremo, quem está mandando é Luiz Fux. Muita gente falando da entrevista de Sérgio Moro na TV Cultura e no Legislativo nada de nada. A não se nas redes sociais.

    O encontro em Davos, lá na Montanha Mágica, está chamando atenção. A onda tem sido a questão climática. Tem gente dizendo que agora a coisa é para valer e o desleixo com o Meio Ambiente vai começar a dar prejuízo mesmo!

    O Impeachment de Donald Trump deve terminar logo. Esse acordo dos EUA com a China colocou água na fervura.

    Mas e o encontro namoro político do Presidente Jair Bolsonaro com a atriz Regina Duarte, heim!!!???

    OUÇA AQUI

    LEIA AQUI

     

    COMENTÁRIO

    Os poderosos são marcados pelos seus favoritos e pelos seus detestáveis. Sejam eles de esquerda ou de direita, mostra a história.

    “ Odiar é também uma forma de amar. Diferente, mas é. É que o coração humano nem sempre consegue identificar o sentimento que o move.”, disse o sempre admirado Padre Fábio de Melo.

    Você não é obrigado a saber, mas na história da literatura tem um pesonagem da obra Hamlet de Shakespeare chamado Iago. Ele é visto como o maior traidor da história da literatura, inspirou muita gente, ficou famoso por armar contra o seu patrão Otelo e sua amada Desdêmona, ninguém tem mais dúvida que todo aquele ódio era na verdade um grande amor.

    O sempre bom de frase Voltaire dizia que “como é duro odiar os que se gostaria de amar.”.

    Bolsonaro busca agora a atriz  Regina Duarte para ser a sua mulher da Cultura, ela que marcou a TV brasileira na novela “Irmãos Coragem” em plenos anos 70, quando a Rede Globo era bombada pelos militares para ser a grande rede nacional que estava pronta para legitimar a ditadura.

    Bolsonaro parece buscar na atriz,  assumidamente conservadora,  como uma bóia de salvação, para enfentar a humilhação planetária que virou o caso  Roberto Alvim que recitou o monstruoso Josef Goebbels.

    Interessante,  como Bolsonaro busca num ícone da Rede Globo, que ele não esconde que detesta, uma funtamental altenativa para salvar sua confusa política cultural.

    Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia.

    ( da redação)

     


Vídeos
publicidade