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- Contato Brasil, 27 de abril de 2024 01:59:34
( Publicada originalmente às 07h 35 do dia 09/01/2020)
(Brasília-DF, 10/01/2020) Em meio a boatos sobre sua saída do Governo Bolsonaro, o general Rêgo Barros, porta-voz da Presidência da República, fez vários informes na noite dessa quarta-feira, inclusive que o governo planeja fazer mudanças no Bolsa Familia, que também poderá mudar de nome. O programa é um marco dos governos petistas.
Rêgo Barros disse que detalhes da proposta sobre o Bolsa Família foram apresentados ao presidente Jair Bolsonaro na tarde dessa quarta-feira, em reunião no Palácio do Planalto com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e integrantes do Ministério da Cidadania.
"É um belo programa, que visa a recuperar alguns aspectos que ficaram para trás em programas assistencialistas de governo passados, privilegiando mérito, imaginando possibilidades de saída dessas pessoas do programa, a partir de que elas evoluam como cidadão", disse Rêgo Barros em entrevista a jornalistas.
O porta-voz ainda confirmou que a mudança de nome do Bolsa Família está sendo analisada. "É uma das propostas, mas ainda não está fechada. Tudo indica [que sim]".
Rêgo Barros disse que foram apresentados "estudos bastante aprofundados", mas que não há prazo para que o novo programa seja tornado público.
Rêgo Barros também disse que o novo programa pretende “aperfeiçoar o antigo Bolsa Família, com o intuito de fazer verificações sobre aquelas pessoas que não mereçam participar, que o programa use critério meritocráticos, que avance em direção às pessoas de menor idade e avance em direção efetiva às pessoas que necessitam".
Hoje em dia, o benefício é concedido a mais de 13 milhões de famílias que vivem em situação de extrema pobreza, com renda per capita de até R$ 89 mensais, e de pobreza, com renda entre R$ 89,01 e R$ 178 mensais por membro.
Mais
Rêgo Barros informou que presidente Jair Bolsonaro decidiu cancelar a ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, evento que ocorrerá entre os dias 21 e 24 deste mês. Ele não foi claro sobre a desistência de Bolsonaro.
"O presidente e equipe de assessores analisam uma série de aspectos, aspectos econômicos, de segurança, políticos, e o somatório desses aspectos, quando levados à apreciação do presidente, lhe permitiu avaliar que não seria o caso, neste momento, de participar desse fórum", afirmou Rêgo Barros a jornalistas, em entrevista no Palácio do Planalto. "Não é exclusivamente por questões de segurança que o presidente declinou da ida a Davos", acrescentou o porta-voz.
Quanto a viagem a Índia está confirmado, disse Rêgo Barros. Bolsonaro é convidado especial para as comemorações do Dia da República da Índia, celebrado em 26 de janeiro. O presidente deve chegar ao país no dia 24 ou 25, e retornar no dia 28, mas a programação oficial da viagem ainda está sendo elaborada.
Sem agenda
Nesta quinta-feira ,9, o presidente viaja para o Guarujá (SP) e deve retornar a Brasília na terça-feira ,14. A filha caçula dele, Laura, deve acompanhá-lo. Bolsonaro pretende completar seu período de descanso, já que, na semana passada, antes do réveillon, ele antecipou o retorno a Brasília após ficar quatro dias na base naval de Aratu, na Bahia.
Exames
Bolsonaro, na manhã dessa quarta-feira, 8, foi ao Hospital da Força Aérea(HFA), em Brasília, para realizar e exames e consultas médicas. Segundo Rêgo Barros, foram feitas avaliações nas áreas dermatológica, de cardiologia e de gastroenterologia. O presidente também foi atendido no consultório de Ricardo Camarinha, médico da Presidência da República.
"Agora no final da tarde eu conversei com o doutor Camarinha e os resultados [dos exames] foram considerados completamente normais, então o nosso presidente segue firme, com saúde de ferro", disse Rêgo Barros.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)