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Nordestinas
  • 30/12/2019 07h00

    PACOTE ANTICRIME: Sérgio Moro, de Londres, crítica em tom de ironia juiz de garantia sancionado por Bolsonaro; AMB e Ajufe entram contra o novo instituto no Supremo e pedem liminar

    Moro posou com estátua de Churchill
    Foto: Twitter de Sérgio Moro

    Moro faz ironia e posa ao lado de estátua de Churchill

    ( Publicada originalmente às 22h 47 do dia 27/12/2019) 

    (Brasília-DF, 30/12/2019) O ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, mesmo de recesso em Londres, na Inglaterra, não deixa de criticar o Juiz de Garantias aprovado por seu chefe, o presidente Jair Bolsonaro. Ele fez crítica em tom de ironia.

    “Leio na lei de criação do juiz de garantias que,nas comarcas com um juiz apenas (40 por cento do total),será feito um "rodízio de magistrados" para resolver a necessidade de outro juiz.Para mim é um mistério o que esse "rodízio" significa.Tenho dúvidas se alguém sabe a resposta.”, disse no Twitter.

    Moro posou ao lado da estátua de Winston Churchill destacando a famosa frase do histórico premier inglês em que ele diz “We shall never surrender” , nós jamais nos renderemos, numa referência a luta dura que travou contra o poderoso III Reich de Adolph Hitler

    Juizes querem liminar do Supremo

    Nesta sexta-feira, 27,  a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a criação do instituto do juiz de garantias.

    Para a entidade, o Poder Judiciário brasileiro “não possui estrutura suficiente para a sua implementação e funcionamento regular”. A medida sancionada por Bolsonaro no dia 14 de dezembro deve entrar em vigor em 30 dias.

    “Por maior que seja a criatividade de gestão dos tribunais, não há como dar execução à lei do juiz das garantias sem provocar aumento de despesas”, afirma a AMB.

    O ministro Luiz Fux, vice-presidente do STF, foi sorteado para decidir sobre o caso, mas o pedido pode ser apreciado durante o plantão pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

    Toffoli criou hoje, 27, um grupo de trabalho para analisar a capacidade do Judiciário lidar com a medida que tem até o dia 15 de janeiro para dar um parecer.

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     

     

     

     


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