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Nordestinas
  • 30/12/2019 07h10

    NOTÍCIA BOA: Desemprego reduz e chega a 11,2% da população, com recorde no trabalho por conta própria; ainda existe 11,9 milhões de desempregados no Brasil

    Confira os números sobre renda e ocupação
    Foto: arquivo Política Real

    Desemprego em queda neste final de ano, aponta IBGE

    ( Publicada originalmente às 13h 10 do dia 27/12/2019) 

    ( reeditado) 

    (Brasília-DF, 30/12/2019)  Mais uma boa notícia alentadora para a economia brasileira nesta reta final de ano. Foi divulgado nesta sexta-feira, 27,  pelo IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais uma edição de sua pesquisa PNAD contínua, que revela uma redução da população desocupada, redução do desemprego, na prática. Agora, temos 11,9 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Os números são do trimestre terminado em novembro( setembro-outubro-novembro) de 2019. É verdade que houve um recordo do aumento de pessoas ocupadas no setor informal, ocupação por conta própria.

    Na prática, o desemprego é de 11,2% neste trimestre. No trimestre anterior( jun-jul-agosto) era de 11,8%.  Essa é a terceira redução seguida.

    POPULAÇÃO OCUPADA

    A população ocupada (94,4 milhões), novo recorde da série histórica, cresceu em ambas as comparações: 0,8% (mais 785 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2018.

    A subutilização da força de trabalho  caiu(23,3%) variou -1,0 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (24,3%) e -0,5 p.p. em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018 (23,8%).

    A população subutilizada (26,6 milhões de pessoas) caiu -4,2% (menos 1,179 milhão de pessoas), frente ao trimestre móvel anterior e -1,1% (menos 304 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018.

    DESALENTADOS

    A população desalentada (4,7 milhões) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, assim como o percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%).

    O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 33,4 milhões e cresceu em ambas as comparações: 1,1% (mais 378 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 1,6% (mais 516 mil pessoas) contra o mesmo trimestre de 2018. A categoria dos empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões de pessoas) ficou estatisticamente estável em ambas as comparações.

    POR CONTA PRÓPRIA

    O IBGE reveou que o número de trabalhadores por conta própria, novo recorde na série histórica, chegou a 24,6 milhões de pessoas e cresceu nas duas comparações.

    RENDIMENTO

    O rendimento médio real habitual (R$ 2.332) no trimestre móvel terminado em novembro de 2019 não teve variação significativa em nenhuma das comparações.

    A massa de rendimento real habitual (R$ 215,1 bilhões) cresceu nas duas comparações: 2,1% frente ao trimestre anterior e 3,0% frente ao mesmo trimestre de 2018.

    O nível da ocupação foi estimado em 55,1%, com alta de 0,4 p.p. em relação ao trimestre de junho a agosto de 2019 (54,7%) e, também, de 0,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2018 (54,7%).

    EMPREGRADORES

    A categoria dos empregadores (4,5 milhões de pessoas) cresceu 3,1% (mais 135 mil pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e ficou estável frente ao mesmo trimestre de 2018.

    Nas categorias dos trabalhadores domésticos (6,4 milhões de pessoas) e dos empregados no setor público (11,7 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, não houve variações estatisticamente significativas.

    Em relação ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em três grupamentos de atividade: Construção (2,7%, ou mais 180 mil pessoas), Comércio e reparação (1,9% ou mais 338 mil pessoas) e Alojamento e Alimentação (3,8% ou mais 204 mil pessoas). Houve recuo na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,3% ou menos 198 mil pessoas). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa nesta comparação.

    Com referência ao rendimento médio real habitualmente recebido no trabalho principal, na comparação com o trimestre móvel anterior, houve altas em dois grupamentos: Alojamento e Alimentação (4,4%) e Outros Serviços (4,3%), com estabilidade nos demais. Em relação ao mesmo trimestre móvel de 2018, o rendimento de todos os grupamentos ficou estável.

    ( da redação com informações do IBGE. Edição: Genésio Araújo Jr)


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