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Nordestinas
  • 20/12/2019 15h07

    Jair Bolsonaro sobre o filho Flávio, pressionado pelo MP do Rio, faz comparação com Neymar e sugere que juiz estaria a serviço de Wilson Witzel, governador do RJ

    Bolsonaro falou sobre temas do governo e economia
    Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

    Bolsonaro falou muito à porta do Alvorada nesta sexta-feira

    (Brasília-DF, 20/12/2019) O Presidente Jair Bolsonaro não resistiu e falou hoje, 20, sobre novas investigação da Justiça do Estado do Rio de Janeiro assim como do Ministério Público(MPRJ) daquele Estado que estão revelando supostos crimes, como lavagem de dinheiro, que teriam sido cometido pelo senador Flávio Bolsonaro(sem partido-RJ), à época que era deputado estadual pelo RJ.  Bolsonaro também falou sobre temas de governo ao ser questionado pelos jornalistas à saída do Palácio do Alvorada, hoje.

    Ele omeçou comparando o filho Flávio Bolsonaro ao craque do futebol Neymar por ganhar mais dinheiro com a loja de chocolates. O MPRJ alega que uma franquia em que Flávio Bolsonaro é sócio teria sido instalada com mais muitos recursos que o necessário para uma loja com esse tipo de atividade.

    “ Acusaram ele de estar ganhando mais na casa de chocolate. O que acontece, quem leva mais cliente para lá, ele leva um montão de gente importante, ganha mais. É mesma coisa chegar para o, deixa eu ver, o Neymar e (perguntar) "por que está ganhando mais do que outros jogadores?". Porque ele é o mais importante. Não é comunismo”, disse comparando o filho a Neymar.

    Depois, também questionado pelos jornalistas, disse que era estranho as ações da Justiça e do MPRJ num Estado, segundo ele, um dos mais corruptos da Federação. Ele também que o juiz envolvido no caso do filho Flávio Bolsonaro estaria a serviço do governador Wilson Witzel, do RJ, eleito inimigo do Presidente Bolsonaro.

    “Você já viu o MP do Estado do Rio de Janeiro investigar qualquer pessoa, qualquer corrupção, qualquer gente pública do Estado? E olha que o estado mais corrupto do Brasil é o Rio de Janeiro. Vocês já viram? Vocês já perguntaram pro governador Witzel porque a filha do juiz Itabaiana está empregada com ele? Já perguntaram? Pelo que parece, não vou atestar aqui, é fantasma. Já foram em cima do MP (para) ver se vai investigar o Witzel?” disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

    Ele criticou as decisões do juiz do caso alegando que ele fez quebra de sigilos numa decisão de cinco linhas.

    “Vocês perguntaram para o juiz Itabaiana como é que ele quebra 93 sigilos em cinco linhas? Fizeram busca e apreensão em casas de pessoas que não tinham nada a ver com isso. Arrombaram a loja de chocolate do meu filho. Se tivesse, se tivesse, se tivesse algo errado, não teria sumido? As franquias são controladas. Não é o cara que abre uma franquia e a matriz abandona. Ninguém lava dinheiro em franquia.”, destacou.

    Juros

    Bolsonaro disse hoje ,2, também, que a redução da taxa básica de juros, a Selic, resultará em uma economia de R$ 110 bilhões para os cofres públicos.

    “Só de juros, ano que vem, vamos pagar, dada a [redução da] taxa Selic, menos R$ 110 bilhões em juros. Estamos recuperando o Brasil. Não é fácil”, disse o presidente também.

    Questionado sobre a possibilidade de a equipe econômica criar uma nova modalidade de juros, incidente sobre operações bancárias eletrônicas, Bolsonaro disse que a questão ainda está sob estudo, e que a intenção do governo é a de substituir e simplificar impostos.

    “Se ele [ministro da Economia, Paulo Guedes] está estudando, [essa questão] não chegou para mim ainda. O que ele quer na verdade é substituir impostos. Ele quer simplificar essa teia de impostos, porque é difícil ser patrão no Brasil. Qualquer fiscal que chegar na sua empresa vai achar uma maneira de te multar. Para você ser patrão aqui, precisa ser herói. Precisa ter poderes sobrenaturais para fugir das fiscalizações”, disse o presidente.

    Indulto

    O presidente falou sobre induslto de Natal e disse que, apesar de ainda não ter assinado, já decidiu que a medida, destinada a conceder perdão a presos, beneficiará policiais presos injustamente. "Talvez assine hoje. Não assinei ainda, mas vai incluir policiais", disse Bolsonaro, sem dar maiores detalhes sobre os critérios do benefício.

    Energia

    Bolsonaro falou sobre possível taxas criadas para consumidores de energia que fazem uso de painéis solares.

    “Quem decide essa questão é a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que é uma agência autônoma. Não interferimos nela, mas estamos trabalhando, via ministro Bento [Albuquerque], de Minas e Energia, para chegar a um bom termo. Mas a agência, se não me engano, segue orientações previstas em uma lei de 2012. Logicamente, se depender de mim, quem quiser colocar energia solar em sua casa terá imposto zero.”

    ( da redação com informações de assessorias. Edição: Genésio Araújo Jr)

     


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