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Nordestinas
  • 13/12/2019 08h00

    NOTÍCIA BOA: Depois de 2 anos, inadimplência recua -0,27%, aponta CNDL/SPC Brasil

    Inadimplência recua em três faixas etárias, assim como no setor bancário. Maioria dos inadimplentes possui dívidas que não superam R$ 1.000
    Foto: CDL Surubim

    SPC Brasil e CNDL mostram números reveladores

    ( Publicada originalmente às 11 h00 do dia 12/12/2019) 

    (Brasília-DF, 13/12/2019) A onda de notícias boas não pára nesse final de ano e que está animando o Ministério da Economia e o Palácio do Planalto, agora foram os dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelando que o número de brasileiros com contas em atraso e registrados em cadastros de inadimplentes recuou -0,27% em novembro/2019 na comparação com o novembro de 2018

    Apesar  da inadimplência estar em desaceleração,já faz um tempo, é a primeira vez em mais de dois anos que o indicador apresenta um recuo. A última queda havia sido observada em setembro de 2017, quando o número de consumidores inadimplentes diminuiu em -0,88%.

    Para Roque Pellizzaro Junior, ,presidente do SPC Brasil, a recuperação econômica do país, mesmo que tímida, tem contribuído para a queda da inadimplência.

    "Com a retomada do ambiente econômico acontecendo de forma lenta, houve uma demora considerável para observarmos a primeira queda no número de inadimplentes. Além do fator conjuntural, o dado coincide com acontecimentos extraordinários, como a liberação dos recursos do FGTS e a realização de diversos feirões de renegociação de dívidas, que impulsionaram a recuperação de crédito no mercado", afirma o Pellizzaro Junior.

    MAIS VELHOS

    Os números quando vistos por idade mostram que, em novembro, a inadimplência recuou em três faixas etárias: queda de -21,6% entre os jovens de 18 a 24 anos; queda de -11,0% entre que têm de 25 a 29 anos e retração de -3,2% considerando as pessoas de 30 a 39 anos. Já entre a faixa de 40 a 49 anos houve uma estabilidade (0,7%). Nas demais faixas houve alta, como o avanço de 1,6% entre 50 e 64 anos e o crescimento de 3,8% considerando os idosos de 65 anos ou mais.

    DÍVIDAS COM BANCOS CAEM

    Números  pormenorizados de inadimplência mostram que as dívidas contraídas no setor de comunicação, que engloba contas de telefonia, internet e TV por assinatura, recuaram -25,3% na comparação anual. Já as dívidas bancárias, que levam em consideração cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, caíram 1,8%. As dívidas com o comércio, muitas vezes feitas no crediário, avançaram 1,5% em novembro, enquanto as pendências com água e luz cresceram 10,3%.

    Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, para evitar que uma pequena pendência tome proporções maiores, o consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas com juros mais elevados, que geralmente, são as dívidas bancárias.

    "A substituição da dívida por uma outra que cobra juros mais baixos é uma opção a ser levada em conta, como é o caso do consignado, que tem juros mais baratos que o do cartão de crédito. Já as dívidas com serviços básicos, como água e luz, embora cobrem juros menores, trazem transtornos na família por causa do corte no fornecimento", afirma a economista.

    Em cada dez consumidores que terminaram o mês de novembro com o CPF inscrito na lista de inadimplentes, quatro (37%) devem até R$ 500. Além disso, a maioria (53%) das pessoas que devem no país possuem pendências que não ultrapassam R$ 1.000. Outros 20% devem algo entre R$ 1.000 e R$ 2.400, 16% devem entre R$ 2.500 e R$7.500 e 10% possuem dívidas que superam R$ 7.500.

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr)

     

     


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