( Publicada originalmente às 09h 25 do dia 06/11/2019) 

(Brasília-DF, 07/11/2019) O Presidente Jair Bolsonaro foi ao Congresso para entregar o pacotão revolucionário. Detalhe: um presidente que não tem base partidária. Ele aproveitou a ida e acabou se encontrando parte da comunidade nordestina no plenário da Câmara. Ele fez de caso pensado. Não anda bem com essa turma.

Foi um dia movimentado. Os senadores se reuniram e foram ao Supremo e CNJ para encaminhar ao ministro Dias Toffoli uma carta em apoio a prisão em condenação em segunda instância. Teve aprovação de projeto de armas e muita mais.

Teve os movimentos contra o deputado Eduardo Bolsonaro. Chamou atenção o discurso da deputada Joice Hasselmann no plenário. Chamou atenção a turma do PC do B lhe rendendo apoio! Pode?! O pior é que pode!

Agora, e o pacotão, heim?! Está dando o que falar. Vai dar muito o que falar...

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COMENTÁRIO

O Presidente Jair Bolsonaro fez uma caminhada do Palácio do Planalto ao Congresso Nacional para entregar no Senado um conjunto de medidas que é vista como mais que um novo pacto federativo, mas sim uma reforma do Estado brasileiro.

A caminhada foi simpática, cai bem, democrática. O ministro Paulo Guedes diz que o governo prevê a transferência de R$ 400 bilhões a Estados e municípios ao longo de 15 anos.

Os economistas em boa parte afirmaram que as medidas são tão importantes que tem a dimensão de um Plano Real ou do PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo), elaborado em 1964 pelos ministros Octávio Gouvêa de Bulhões e Roberto Campos.

A verdade é que o negócio ainda precisa ficar claro, mas a repercussão foi grande. Dizem que vai acabar com mais de 1 mil municípios, vai acabar vinculações para recursos de saúde e educação, vai reduzir salário de servidor público, jornadas o diabo a quatro.

As medidas são mais que reformistas, são revolucionárias.  Os políticos sempre recorrem aos economistas quando não conseguem encontrar soluções porém criticam essa turma dizendo que “Se todos os economistas fossem postos lado a lado, nunca chegariam a uma conclusão.”

As medidas não são para amanhã, é papo longo.  Bolsonaro poderá não conseguir dar essa passo todo, mas que impressinou lá impressionou!

Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia

( da redação)